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O presidente da Comissão de Saúde, deputado estadual Lúdio Cabral (PT), após ouvir a interventora municipal de saúde de Cuiabá, Daniella Carmona, e o representante da Controladoria-Geral do Município de Cuiabá, Hélio de Souza Santos, em uma convocação para prestação de contas e esclarecimentos sobre a denúncia feito pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), deverá solicitar ao Gabinete de Intervenção um detalhamento das despesas da intervenção.
Conforme Lúdio, os próximos passos da comissão será o encaminhamento de um requerimento à interventora pedindo detalhamento de todas as despesas realizadas, liquidadas e não pagas no período da intervenção.
“É preciso que o Gabinete de Intervenção responda. Vamos apresentar um requerimento solicitando cópia dos extratos bancários e da consignação bancária para checarmos as diferenças, que é fato, entre saldo bancário e saldo contábil, na ordem de 126 milhões de reais. São valores repassados à Empresa Cuiabana de Saúde Pública”, disse Lúdio Cabral.
A denúncia do prefeito alega um rombo de R$ 126 milhões dos cofres da saúde e foi encaminhada para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União Brasil). O prefeito cita possíveis irregularidades financeiras cometidas pelo Gabinete de Intervenção, que administra a saúde pública da capital, no valor de R$ 183 milhões, sem empenho e sem liquidação.
Cabral disse que, durante as explicações dos convidados, ficou constatada a diferença de saldo na conta com de saldo bancário.
“Enquanto o saldo bancário é de R$ 21 milhões, o saldo contábil é de R$ 146 milhões. Qual a explicação para a diferença de R$ 125 milhões? Isso é um problema sério. Esse foi o motivo para decretar a intervenção. A comissão vai pedir os extratos bancários para identificar o que são esses 125 milhões de reais”, disse Lúdio.
A interventora afirmou que trouxe à Comissão de Saúde os números reais de entrada e saída de recursos durante os seis meses de intervenção na saúde pública da capital. Ela descartou que existe um rombo de R$ 183 milhões e disse que há um desencontro de informações oriundas das fontes apuradas pelo prefeito Emanuel Pinheiro.
Segundo Carmona, a compra emergencial realizada para aquisição dos medicamentos no início da intervenção foi feita de acordo com critério legal de excepcionalidade – foram feitas cotações e os produtos foram comprados com menor preço. “Foi respeitada a tabela do Ministério da Saúde e o governo comprou com preços inferiores a 41%”, disse a interventora.
Fonte: Isso É Notícia