Em um cenário onde a inflação vira desculpa e o orçamento uma eterna promessa, o deputado Max Russi (PSB) se posiciona como o “porta-voz da esperança” dos servidores públicos de Mato Grosso. Prestes a assumir a presidência da Assembleia Legislativa, Russi defende que a Revisão Geral Anual (RGA) vá além da fria matemática do IPCA. Para ele, a ideia de um reajuste que supere a inflação é mais do que justa — é uma necessidade.
Enquanto o Governo sugere um tímido 4,1% para 2025, amparado no índice de inflação acumulada, Max sonha alto e exige mais. “Se o cofre tem espaço, por que não mostrar um pouco de boa vontade?”, declarou em entrevista. A expectativa é que o índice seja definido nos próximos dias, mas o discurso do parlamentar deixa claro: recomposição total da inflação é o mínimo. O ideal? Um aumento que prove que o Estado é capaz de enxergar seus servidores como mais do que números em planilhas.
A Assembleia agora aguarda que o Executivo jogue suas cartas, enviando o projeto de reajuste o quanto antes. A urgência é palpável. Janeiro já corre e, com ele, o prazo para que o índice aprovado chegue ao contracheque dos servidores. No jogo da política, Max Russi se posiciona como aquele que promete devolver ao funcionalismo algo mais precioso do que qualquer reajuste: a sensação de reconhecimento.