Crise na saúde deixa população desassistida e prefeito é pressionado a resolver o problema
A situação da saúde pública em Cuiabá está cada dia pior! Faltam médicos, atendimento é demorado e agora nem remédio básico como dipirona tem nas unidades de saúde. Quem trouxe a bomba foi o promotor Milton Mattos de Silveira Neto, que em entrevista revelou que 38% dos medicamentos essenciais da farmácia básica estão em falta. Segundo ele, remédios como Losartana – essencial para hipertensos – e até a popular dipirona sumiram das prateleiras.
A denúncia caiu como uma bomba no colo do prefeito Abílio Brunini, que agora corre contra o tempo para evitar um colapso na rede de saúde. Em reunião com o Ministério Público, ele prometeu que até o fim da semana uma nova compra de R$ 3 milhões resolveria a situação, mas a população já não aguenta mais esperar.
“Como é que fazem atendimento de dengue sem dipirona? Meu filho estava com febre e a médica disse que eu tinha que comprar o remédio porque não tinha na UPA”, reclamou Maria do Carmo, moradora do CPA.
Crise de planejamento e promessa de solução
Segundo o promotor, a falta de medicamentos acontece por falta de planejamento da gestão municipal. Ele lembrou que a administração anterior fez uma compra grande em dezembro, mas que a nova gestão não conseguiu manter o fornecimento regular. “Isso não pode acontecer! Como o município quer acompanhar pacientes com pressão alta se falta remédio para pressão?”, questionou.
Além da falta de medicamentos, o MP também alertou para o caos no atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBS), que passaram por mudanças nas regras de agendamento, prejudicando pacientes que precisam de acompanhamento contínuo.
A saúde de Cuiabá já vem sofrendo há tempos, mas agora a situação parece ter saído do controle. As UPAs estão lotadas, o tempo de espera é absurdo e, quando o paciente finalmente consegue ser atendido, descobre que não tem remédio disponível!
E agora, prefeito?
A promessa é de que os remédios comecem a chegar até sexta-feira. Mas será que a população vai conseguir atendimento digno ou vai continuar enfrentando filas intermináveis para sair de mãos vazias? O Blog do Popó segue acompanhando.
Fonte Radio Capital com Antero Paes de Barros