REDES SOCIAIS

26°C

CPMI do INSS: apontado como sócio nega sociedade com ‘Careca’ e diz que nunca pegou em dinheiro ilegal

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

Um dos depoentes da CPI do INSS nesta quinta-feira (18), Milton Salvador de Almeida Júnior negou que seja sócio do ?Careca do INSS? e disse que apenas prestava serviços para as empresas dele.

Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, é apontado pelas investigações como facilitador do esquema que desviou recursos de aposentados e pensionistas.

Milton Júnior é apontado pelas investigações como sócio das empresas que o ?Careca? usava como intermediárias financeiras para as entidades associativas de aposentados.

Em razão disso, essas empresas recebiam recursos de diversas associações que, em parte, foram destinados a servidores do INSS”, segundo a Polícia Federal (PF)

Em sua fala, Júnior afirmou que era diretor financeiro das empresas, emitia notas a pedido de Antunes e não tinha competência para checar se os serviços eram de fato prestados.

?Não sou, nunca fui e jamais serei [sócio do careca do INSS]. Sou prestador de serviços. Ele contratou minha empresa para prestar serviços à empresa dele. Jamais fui sócio de qualquer das empresas do Careca do INSS?, afirmou.

Milton Júnior disse que fazia operações bancárias das empresas e tinha dever de acompanhar e liderar a equipe da área financeira, cuidando de contas a pagar e dinheiro a receber.

Segundo ele, o Careca do INSS disse que as empresas prestavam ?consultoria técnica para as associações de aposentados?.

Fluxo financeiro

Milton Júnior foi questionado pelo relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), qual era o fluxo financeiro das empresas das quais constava como diretor financeiro.

?No período em que estive lá, algo muito próximo a uma média de R$ 10 milhões por mês?, afirmou.

Júnior disse que foi diretor por 14 meses das empresas e que só notificou Antunes para deixar a diretoria financeira após a operação da PF.

?Identifiquei [que estava envolvido em organização criminosa], quando recebi a PF lá. O que eu via era via Metrópoles, via imprensa e os questionamentos que eu fiz ele [Antunes] negou todos. A mim dizia que não fazia nada de irregular?, afirmou

?A conversa que tive com ele era se ele tinha envolvimento e ele negou. Eu acreditei?, disse.

O depoente disse que nunca pegou em dinheiro vivo no período em que trabalhou nas empresas, que nunca presenciou políticos em contato com Antunes e nem entrou no prédio do Ministério Da Previdência Social.

Segundo ele, seu contrato com o Careca do INSS era de R$ 60 mil por mês e ele nunca recebeu dividendos.

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS