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Relator avalia que o projeto da Dosimetria deve ficar para a semana que vem

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O deputado Paulinho da Força (SD-SP) avalia que a votação do projeto de lei da Dosimetria deve ficar para a próxima semana. Até então, a expectativa era de que o relator apresentasse o texto ainda nesta quarta-feira (24).

Ideia do projeto é diminuir tamanho das penas de prisão para condenados por atos golpistas.

À GloboNews, Paulinho da Força disse: “Vamos ouvir as pessoas, ver se é possível votar. A princípio, acho que a tendência é das bancadas preferirem deixar para a semana que vem, é isso aí que estou sentindo hoje.”

Líderes partidários que conversaram com o relator ao longo da segunda-feira (22) ouviram dele que fatos recentes atrapalharam a tramitação da proposta. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), afirmou em entrevista coletiva que as manifestações de domingo impactaram a discussão.

“O Brasil depois de domingo é outro Brasil. Entrou o personagem povo brasileiro, que disse para os deputados: ‘vocês não podem tudo'”, declarou Lindbergh.

Outros líderes, que pediram reserva, disseram que as novas sanções aplicadas por Trump geraram confusão nos bastidores, especialmente em relação ao Supremo Tribunal Federal. Segundo eles, o relator é o parlamentar mais articulado com o Supremo e não fará nada que o Judiciário não aceite.

“Ele é o Supremo dentro da Câmara”, disse um líder, sob condição de anonimato.

Quem também demonstrou insatisfação foi o ex-presidente Michel Temer, com quem Paulinho da Força tem conversado sobre o andamento da proposta. Após as novas sanções, Temer defendeu mais tempo para discutir o tema.

“Acho que, neste momento, é preciso repensar um pouco. Essas coisas são assim, acontecem e tem que deixar assentar a poeira e retomar o assunto”, afirmou.

Na Câmara, líderes avaliam que Paulinho da Força terá dificuldades para conseguir votos suficientes enquanto PT e PL mantiverem posição contrária. Os dois partidos têm as maiores bancadas da Casa e se opõem ao projeto por razões diferentes: o PL defende uma anistia ampla ? e não uma dosimetria ?, enquanto o PT rejeita discutir qualquer tipo de flexibilização das penas impostas aos condenados pela tentativa de golpe de Estado e pelos ataques de 8 de janeiro.

O relator tinha agendas previstas com os líderes dos dois partidos nesta segunda (22), mas desmarcou porque o voo em que vinha para Brasília foi cancelado devido ao mau tempo em São Paulo. Nesta terça (23), ele deve embarcar em carona no voo da FAB que trará o presidente da Câmara, Hugo Motta, e pretende participar das reuniões das bancadas do PL, PDT, MDB e Republicanos.

Fonte G1 Brasília

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