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CPI do INSS pede prisão preventiva e quebra sigilos do advogado Nelson Wilians

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A CPI do INSS aprovou nesta quinta-feira (25) a quebra dos sigilos fiscal e bancário do advogado Nelson Wilians, alvo de uma operação da Polícia Federal por envolvimento no esquema de desvios e fraudes na Previdência.

Os requerimentos aprovados pelo colegiado preveem a transferência de informações financeiras de Wilians em dois períodos: entre janeiro de 2019 e dezembro de 2024; e entre setembro de 2020 e setembro de 2025.

A CPI também aprovou o envio ao Supremo Tribunal Federal (STF) de um pedido de prisão preventiva de Wilians. No início deste mês, a PF e a Procuradoria-Geral da República (PGR) também pediram a prisão do advogado, que foi negada pelo ministro do STF André Mendonça.

O advogado Nelson Wilians é tratado pela Polícia Federal como um dos braços do esquema que desviou recursos de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A PF identificou uma conexão financeira entre Wilians e o empresário Maurício Camisotti, que é apontado como sócio oculto de uma entidade e beneficiário das fraudes na Previdência.

Segundo os investigadores, Wilians “apresenta-se como engrenagem necessária, utilizada por Maurício Camisotti, para ocultação e branqueamento dos recursos provenientes das entidades”.

“As comunicações do COAF apresentam, de forma clara e objetiva, que Maurício Camisotti possui Nelson Wilians como meio para auferimento de recursos ilícitos”, disse a Polícia Federal em relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Mendonça negou prisão

No último dia 12, Wilians, Camisotti e o empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o “Careca do INSS”, foram alvos de uma operação da PF que apura fraudes em benefícios previdenciários.

Camisotti e Antunes foram presos preventivamente, com autorização do ministro do STF André Mendonça. Na ocasião, a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR) também pediram a prisão de Nelson Wilians, mas Mendonça negou.

O ministro afirmou que, diante dos elementos apresentados pela PF e pela PF, entendia “ser o caso de deferir, em parte, as medidas cautelares pleiteadas, para decretar a prisão de Antônio Carlos Camilo Antunes e Maurício Camisotti”.

“Quanto ao pedido relacionado a Nelson Wilians Fratoni Rodrigues, entendo haver elementos suficientes para embasar a decretação de outras medidas de natureza instrutória, o que será apreciado em apreciado em autos próprios”, escreveu Mendonça.

Depoimento à CPI

Dias após a operação, o advogado Nelson Wilians prestou depoimento à CPI do INSS. Ele se recusou a assinar um termo de compromisso para dizer a verdade.

Durante a oitiva, Wilians afirmou que conhece Maurício Camisotti e negou qualquer relação com o “Careca do INSS”.

O advogado também afirmou que não tem qualquer envolvimento com o esquema de fraudes e desvios em benefícios previdenciários. Ele também defendeu a operação da PF, da qual foi alvo, e disse que terá a oportunidade de apresentar os seus argumentos.

Fonte G1 Brasília

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