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Dois ministros exonerados para apoiar MP do IOF na Câmara não votaram

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Dois dos três ministros que são deputados e foram exonerados para apoiar a medida provisória que substitui a alta do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) perderam a votação nesta quarta-feira (8) e, na prática, não conseguiram ajudar o governo e evitar a retirada de pauta da matéria.

O único a votar contra o requerimento de retirada de pauta da MP foi o ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA). Os ministros do Esporte, André Fufuca (PP-MA), e de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) não votaram.

O suplente de Silvio Costa, o deputado Osessio Silva (Republicanos-PE), também não votou. Já o suplente de Fufuca, Allan Garcês (PP-MA) votou contra o governo, situação que o ministro, em tese, tentou evitar ao reassumir o mandato para votar.

Segundo registros da Câmara, Fufuca e Silvio Costa Filho retornaram ao cargo depois do horário da votação, por isso não conseguiram analisar o texto.

A assessoria do ministro do Esporte afirmou que a exoneração de Fufuca do ministério demorou a sair e o trâmite de posse na Câmara só ficou pronto às 19h, depois de terminada a votação.

?Minha posse só foi efetivada às 19 horas, após a votação. Não pude votar a retirada de pauta?, afirmou Fufuca.

O g1 procurou a assessoria do ministro Silvio Costa Filho, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem.

Derrota para o governo

A Câmara dos Deputados impôs uma derrota ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (8), ao deixar perder a validade a medida provisória que aumentava tributos e previa impulsionar a arrecadação.

A MP nem chegou a ser votada no mérito (conteúdo) da proposta. Antes mesmo disso, a maioria dos deputados ? capitaneados por partidos de Centrão ? aprovou a retirada do texto da pauta da Câmara. O placar foi de 251 a 193.

A medida provisória precisava ser aprovada na Câmara e no Senado nesta quarta, porque o texto perde validade nesta quinta.

O texto foi apresentado em julho como uma alternativa ao decreto presidencial que havia elevado o IOF em diversas transações, medida que gerou forte reação política e acabou sendo revogada. Posteriormente, o Supremo Tribunal Federal (STF) reabilitou parte do decreto, por entender que era legal.

Fonte G1 Brasília

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