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A renúncia de Carla Zambelli (PL-SP) ao cargo de deputada federal, em carta enviada à Câmara dos Deputados no domingo (14), é um alento para o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB).
Zambelli entregou a carta dias após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar, pela segunda vez, a perda do cargo ? medida adotada após a Câmara dos Deputados rejeitar a cassação em plenário.
A decisão do STF causou um problema para Motta: teria de cumpri-la, decretando a perda do mandato, e teria como consequência um desgaste com a oposição, num momento em que é criticado por diferentes setores da Câmara.
A decisão de Zambelli de renunciar tirou esse peso dos ombros de Hugo Motta porque ele simplesmente não precisou decidir.
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Zambelli, por ter sido condenada criminalmente com sentença transitada em julgado, teve seus direitos políticos suspensos temporariamente. A renúncia não muda essa situação. Daí a leitura feita no mundo político de que ela renunciou em razão de questões relacionadas a sua extradição.
Renúncia pode ser usada por Zambelli para evitar a extradição
A renúncia de Zambelli não tem nenhum impacto na suspensão de seus direitos políticos, segundo juristas, mas pode ser usada pela defesa da ex-deputada para evitar a extradição da Itália, onde está presa, para o Brasil.
Sem o cargo de deputada, Zambelli pode tentar convencer a Justiça italiana que não tem mais nenhuma relação com o Brasil e que, como cidadã italiana, deveria permanecer na Itália.
Fonte G1 Brasília