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A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revela que o desembargador federal Macário Júdice Neto assumiu o papel de bombeiro na guerra declarada entre o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil-RJ), e o governador Cláudio Castro (PL).
No dia 4 de novembro de 2025, enquanto a crise política no Rio de Janeiro escalava, Macário enviou mensagens a Bacellar tentando colocar panos quentes na disputa. O magistrado fez uma leitura pragmática do cenário: a divisão seria fatal para ambos.
Às 14h37 daquele dia, Macário escreveu para o deputado: “Irmão, lamentável esse momento! Penso que separados serão vulneráveis. Para sair como candidato precisará da Alerj”.
O desembargador tentava convencer o aliado de que o rompimento prejudicaria os planos eleitorais de Castro (que almeja o Senado) e a força política do próprio grupo. “Evitemos esse embate”, pediu o juiz, sugerindo cautela: “Mas pensemos juntos. Não verbalize nada agora”.
A tentativa de pacificação, no entanto, bateu de frente com a fúria de Rodrigo Bacellar. O presidente da Alerj respondeu com mensagens carregadas de violência retórica, rejeitando qualquer recuo.
“Se ele quiser me enfrentar, bebo sangue dele irmão”, disparou Bacellar às 14h38. E completou, reforçando seu estilo de confronto: “Sou da roça, amo brigar com peixeira na mão”.
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Bacellar ainda justificou sua raiva, enviando ao desembargador (provavelmente um print ou link) algo sobre o governador: “Só te mandei pra te mostrar que ele ama ser vítima e o mundo é o culpado, ele sempre inocente”.
Para os investigadores, esse diálogo é mais uma prova de que Macário Júdice havia abandonado a imparcialidade da toga para atuar como um braço político do grupo, aconselhando sobre estratégias eleitorais e tentando gerenciar crises que poderiam implodir o esquema de poder no estado.
Bacellar e desembargador: PF investiga ‘troca de carinho’
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Fonte G1 Brasília