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Pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira (16) aumenta o “preço” da candidatura de Flávio Bolsonaro (PL) nas negociações com o Centrão, que prefere um nome mais ligado ao centro e tem Tarcísio de Freitas (Republicanos) como plano A.
A pesquisa indica que Flávio é competitivo para ser representante do bolsonarismo nas urnas: ele aparece em 2º lugar em todos os cenários de 1º turno na eleição presidencial, atrás do presidente Lula (PT). Ratinho Júnior (PSD) tem 13% e Tarcísio, 10%.
A rejeição, no entanto, de 60%, se torna um empecilho no segundo turno ? Tarcísio tem essa vantagem na comparação com Flavio, com rejeição menor: de 47%.
Com Jair Bolsonaro (PL) preso, os números mostram que Flávio tem fôlego para puxar o eleitorado de seu pai para um nome dentro da família, sem precisar ceder apoio a outro quadro da direita brasileira. E mais: tem fôlego para seguir por mais tempo, sem precisar que a família apoie logo de cara outro nome da direita.
Levar Flávio para o sacrifício é algo que tem lógica dentro do bolsonarismo. O pai não confia em quem não é da família e passar o capital político para Tarcísio pode significar, nessa lógica, esvaziar o poder dos Bolsonaro.
Líderes do Centrão, no entanto, consideram que o fôlego de Tarcísio para eleição é maior do que o de Flávio porque ele teria mais condições de trazer para si o eleitor de centro. Inicialmente, eles não apostavam que o senador levaria a candidatura adiante. A avaliação desse grupo era a de que o lançamento de Flavio era uma forma de negociar os interesses da família Bolsonaro na eleição, inclusive garantir eventualmente um nome como vice.
O resultado da pesquisa muda o quadro no momento. Pessoas ouvidas pelo blog apostam que, mesmo sem o foro privilegiado, o senador poderia ir até o fim em busca da Presidência, inclusive como forma de manter o nome da família vivo nas urnas ? e não cedendo esse “ativo” a Tarcísio que, em busca do eleitor de centro, poderia abandonar Bolsonaro.
Caso esse seja o cenário, Tarcísio, que já pondera há meses se o melhor é sair para presidente agora ou na eleição de 2030, não entraria na disputa do ano que vem.
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Fonte G1 Brasília