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Indira Xavier defende política de combate à violência contra mulher, participação popular no orçamento e estatização do transporte

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A candidata da UP ao governo de Minas Gerais, Indira Xavier, foi a quinta entrevistada na série do g1, que teve início na última segunda-feira (22).

Às jornalistas Liliana Junger e Thais Pimentel, Indira Xavier disse que o estado precisa criar uma política integrada de enfrentamento da violência contra a mulher.

Ela defendeu também a implantação de orçamento participativo, para que a população possa ajudar a decidir a destinação dos recursos públicos, e a estatização do transporte.

Romeu Zema (Novo) abriu a série de entrevistas com os candidatos ao governo de Minas, na última segunda-feira (22). Nesta terça-feira (23), foi a vez de Carlos Viana, do PL. Na quarta-feira (24), Alexandre Kalil (PSD). Os três candidatos tiveram 5% ou mais na pesquisa Ipec de 15 de agosto e, por isso, foram entrevistados ao vivo.

Marcus Pestana (PSDB), Indira Xavier (UP), Renata Regina (PCB), Lorene Figueiredo (PSOL), Vanessa Portugal (PSTU), Cabo Tristão (PMB) e Lourdes Francisco (PCO), demais candidatos ao governo de Minas, participaram de entrevistas gravadas, que serão exibidas até 2 de setembro.

A entrevista de Indira Xavier foi gravada no dia 23 de agosto.

COMO FORAM AS OUTRAS ENTREVISTAS:

Política de violência contra mulher

Indira Xavier disse que que é preciso criar uma política integrada e de múltiplas frentes para o enfrentamento da violência contra a mulher. A candidata faz parte da coordenação da Casa de Referência da Mulher Tina Martins, em Belo Horizonte, que acolhe vítimas de violência doméstica.

“Não tem como a gente pensar num estado que de fato se preocupe com a violência contra as mulheres se não houver a destinação de recursos para isso ? na verdade, o que a gente viu nos últimos anos foi o desmonte e a retirada dos poucos recursos ? e a constituição de uma secretaria de enfrentamento dessa violência que atue de forma integrada, que possibilite que, uma vez vítima de violência, essa mulher tenha as condições de retomar a sua vida”, afirmou.

Indira defende a criação de uma política habitacional voltada para mulheres em situação de violência e de um programa de emprego e renda para a inserção das vítimas no mercado de trabalho, além de mudanças nas ações de segurança.

“Um sistema de segurança pensado não para revitimizar essa mulher, para reviolentar essa mulher, mas para de fato acolher nas diversas necessidades, porque romper um ciclo de violência não é algo simples”, falou.

Orçamento participativo

Indira propõe a realização de plebiscitos e referendos para garantir a participação popular nas decisões do governo, em relação, por exemplo, à mineração.

A candidata diz que, se for eleita, deseja implementar um modelo de orçamento participativo para que a população possa ajudar a definir a destinação dos recursos públicos.

“Quando a gente fala em orçamento, a gente fala de suspensão do pagamento da dívida pública e, consequentemente, auditoria para que a gente possa ter recursos, inclusive, para investir nas áreas sociais, que estão desassistidas no nosso estado. É chamar o povo para entender, primeiro, o que é orçamento e, segundo, como ele acha que tem que ser investido”, disse.

Estatização do transporte

Indira afirmou que pretende promover a estatização do transporte. Segundo ela, primeiro, é necessário criar uma empresa pública de transporte.

Ela propõe também usar parte dos recursos do acordo de R$ 37 bilhões firmado entre o governo de Minas e a Vale para a ativação do transporte ferroviário de passageiros.

“Mobilidade urbana precisa estar na ordem do dia do governo e destinar os recursos necessários para garantir a estatização, a melhoria da qualidade do serviço com baixo custo das passagens, porque esse preço das passagens que a gente vive hoje no nosso estado é absurdo”, falou.

Habitação

A candidata afirmou que é necessário pensar, primeiro, na regularização das ocupações urbanas que existem no estado. Depois, na suspensão dos processos de reintegração de posse em vigência.

Por fim, ela defende a apropriação, por parte do estado, de imóveis que não estejam cumprindo a função social.

“Quando a gente fala na participação popular, é trazer as pessoas que estão morando sob essas condições [de vulnerabilidade] para pensar esses lugares e como construir e, aí, destinar o recurso necessário para fazer a construção das moradias”, disse Indira.

Educação

Indira Xavier disse que, se for eleita, quer adotar políticas de valorização dos trabalhadores da educação. Ela também é contra o novo ensino médio, previsto em lei federal.

“O novo ensino médio fecha as escolas, apresenta uma qualificação técnica distante da realidade dos alunos, planeja cursos técnicos que não podem ser desenvolvidos naquelas unidades”, afirmou.

Veja os vídeos mais assistidos do g1 Minas:

Fonte G1 Brasília

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