O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), voltou a falar sobre a quebra de sigilo fiscal desafiada por sua esposa, a primeira-dama de Cuiabá e candidata ao governo do Estado para o atual governador Mauro Mendes (União) – que busca reeleição. Em entrevista ao Podcast Tudo& Política, nesta quarta-feira (21), o chefe da Alencastro enfatizou que Mauro “precisa” justificar a evolução do seu patrimônio.
Segundo o prefeito, antes de assumir o governo do Estado, Mauro era “quebrado” e enfrentava grandes dificuldades com sua empresa entrando em falência.
“Mato Grosso precisa conhecer Mauro Mendes e ele precisa justificar a evolução do seu patrimônio, um homem que era quebrado com uma empresa falida, em recuperação judicial até hoje, com milhões de reais ainda não pagos a diversos credores, que com certeza viram as riquezas do seu patrimônio explodir depois que assumiu o governo do Estado”, disse.
Além disso, Emanuel garantiu que seu intuito não é brigar com o chefe do Executivo, mas sim, esclarecer os fatos à sociedade mato-grossense.
“Quero que ele abra o sigilo fiscal dele e da família, está com medo de que? [Para de história e mimimi, eu não vou brigar com você, governador, pare de tentar desviar a atenção da sociedade]”, enfatizou o prefeito ao mandar um recado para Mendes.
Mendes “ignora” pedido
O governador ignorou a proposta feita por sua adversária e, à imprensa, o enfatizou que não iria perder tempo comentando “acusações absurdas e desafios estapafúrdios”.
Na ocasião, Mauro ainda aproveitou para criticar Emanuel e negar as acusações de machismo por parte dele feitas pelo grupo de oposição. O chefe do Paiaguás garantiu que respeita Márcia e sua candidatura.
Quebra de sigilo fiscal
Em coletiva de imprensa, nesta terça-feira (20), Márcia anunciou a quebra de sigilo fiscal das suas contas bancárias e dos membros de sua família. Ao lado de Emanuel e dos filhos, o deputado federal Emanuelzinho (MDB) e Elvis Pinheiro, a primeira-dama desafiou Mendes, a fazer o mesmo.
Os candidatos em questão, tem protagonizado constantes “trocas de farpas” e acusações.
Segundo Márcia, a decisão foi uma medida tomada para elucidar qualquer dúvida sobre quem são os “verdadeiros corruptos” de Mato Grosso.
Fonte: Isso É Notícia
