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A panelinha de 2026: empresários e sócios da família de Mauro Mendes planejam ficar 30 anos no comando do governo de Mato Grosso; Fabinho Garcia deve ser vice de Pivetta em 2026

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O empresário e ex-deputado federal Fabinho Garcia desponta como o nome escolhido pelo governador Mauro Mendes para ocupar a vaga de vice-governador na chapa do atual vice, Otaviano Pivetta, em 2026. A estratégia tem como objetivo garantir a permanência do mesmo grupo político e empresarial no comando do Palácio Paiaguás por até três décadas. O plano prevê que Pivetta dispute o governo em 2026 com Fabinho como vice; ao final do mandato, em 2030, Pivetta não poderia buscar uma nova reeleição, abrindo caminho para que Fabinho assuma o governo e se consolide como candidato à sucessão.

Esse projeto é conduzido por um bloco de peso formado por Mauro Mendes, Otaviano Pivetta e nomes influentes do empresariado mato-grossense, como o ex-suplente de senador Cidinho Santos — hoje presidente da Nova Rota do Oeste, concessionária responsável pela BR-163 — e o empresário Maurinho Carvalho, além de Fabinho Garcia. Nos bastidores, comenta-se que essa panela política também tem familiares próximos: genros de Cidinho e de Maurinho, irmãos de Cidinho e até o filho do governador Mauro Mendes, formando uma verdadeira “panelinha” empresarial e política que concentra poder e influência.

Fabinho Garcia, que construiu sua trajetória na iniciativa privada e teve passagem pela Câmara Federal, é visto como um nome de perfil técnico e discreto, com bom trânsito entre diferentes segmentos do agronegócio, da infraestrutura e da construção civil. Nos bastidores, a leitura é que essa engenharia política pode manter a atual aliança no poder por até 30 anos, fortalecendo o bloco empresarial que dita o ritmo das decisões no governo estadual. O projeto busca estabilidade política e segurança para grandes investimentos, mas também levanta debate sobre concentração de poder, sucessão fechada e a necessidade de renovação democrática em Mato Grosso.

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