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Academia rebaixa para 2ª divisão após quatro anos na elite do Mato-grossense: “Ajustar rotas”, diz diretor

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Depois de disputar a elite do Campeonato Mato-grossense por quatro temporadas, o Academia Futebol Clube está rebaixado para a segunda divisão do estadual. Com uma baixa folha salarial aproximada em R$ 85 mil mensais e juventude no elenco, o Capitão América de Rondonópolis não conquistou nenhuma vitória e somou apenas um ponto em sete jogos na primeira fase.

O decreto do rebaixamento veio após derrota por 2 a 0 para o Sport Sinop, no último sábado, no estádio Gigante do Norte, pela oitava rodada. O Academia acumulou sua sexta derrota e terminará a participação na lanterna da competição, mesmo tendo que cumprir a última rodada.

Para ter uma ideia, iniciamos a pré-temporada com 12 atletas da base, sete deles vindos do sub-17, justamente para oportunizar que vivenciem esse ambiente do profissional. Exemplo o volante Miguel, que estreou com 17 anos, até como titular. Não pretendemos mudar por uma ou outra adversidade, pelo contrário, a busca é por fortalecer as categorias de transição, porque essas sim podem dar maior suporte ao trabalho e propósito do clube. Evidente que demanda sequência, paciência e bastante trabalho. Claro que nos entristece quando acontece um revés como esse, mas temos que tirar lições, avaliar internamente os erros e ajustes de rotas – disse o diretor do clube, Márcio Schmidt.

Segundo o dirigente, alguns dos principais fatores para a queda foram falhas cruciais dentro de campo e uma falta de amparo maior para a comissão técnica, liderada por Edinho Rosa. Schmidt também lamentou a perda do presidente do clube Éder Borges, carinhosamente chamado de Borjão, que faleceu durante o campeonato devido a um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico, com apenas 44 anos.

– O mato-grossense é um campeonato difícil, de detalhes, erramos dentro de campo em momentos e de formas determinantes. Fora de campo em questões de algum respaldo maior para a comissão técnica, isso eu assumo toda a responsabilidade. Obviamente, a perda do sócio e amigo Éder Borges, nos afetou não apenas emocionalmente por tudo que representava pra todos nós, mas pela sua atuação e liderança dentro do processo de condução de várias frentes dentro do clube – lastimou.

Com o término do calendário profissional para o clube em 2025, a diretoria do Academia deve liberar a maior parte do elenco, exceto alguns jogadores que têm contrato e serão emprestados, além dos jovens abaixo de 20 anos, que ficam para a sequência da temporada das categorias de base.

– É fato e do conhecimento de todos que não tem mais calendário da Federação para o futebol profissional esse ano, por outro lado, nos últimos anos, especialmente ano passado, a entidade tem evoluído muito na promoção das competições de base, desde a categoria sub-11 até a sub-20. Esse ano promete ainda mais, isso vai de encontro a nossa filosofia, temos muito trabalho pela frente – completou Márcio Schmidt.

O investimento e prioridade com a formação é o sentido e propósito do Academia, a ideia é otimizar, ajustar pontos da organização e processos, como evoluir na metodologia e estratégias de expansão. Isso passa pela maior estruturação física e humana. Retomar o profissional para o acesso é consequência disso e uma parte do processo do clube como um todo – afirmou.

O Academia subiu para a primeira divisão em 2021, sendo vice-campeão da segunda divisão. Durante as quatro participações na elite do estadual, o Capitão América buscou duas vezes a classificação para a fase mata-mata, na sexta colocação, em 2022 e 2023. Porém, o clube foi eliminado nas quartas de final nas duas oportunidades.

Fonte GE Esportes

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