REDES SOCIAIS

40°C

Ação ‘insensata’ de minoria irresponsável, diz Pacheco sobre plano golpista que previa sua prisão e novas eleições

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), chamou de “ação insensata” o planejamento de uma minuta de decreto golpista que previa a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), além do próprio Pacheco.

O senador afirmou, em nota divulgada nesta quinta-feira (8), que o plano foi encabeçado por uma “minoria irresponsável, que previa impor um Estado de exceção e prisão de autoridades democraticamente constituídas”.

As informações constam da decisão de Moraes, que embasou uma operação deflagrada nesta quinta contra militares e ex-assessores do governo de Jair Bolsonaro (PL), suspeitos de tramar um golpe de Estado.

Segundo a corporação, o texto de teor golpista foi entregue a Bolsonaro pelo ex-assessor Filipe Martins, que foi preso na operação; e Amauri Feres, que foi alvo de mandado de busca e apreensão.

Em 10 de janeiro de 2023, em operação após os ataques às sedes dos Três Poderes, a PF encontrou uma minuta de decreto, com as alterações pedidas por Bolsonaro, na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. À época, Torres afirmou que o documento foi “vazado fora de contexto”.

O texto previa a instauração de um estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mudar o resultado das eleições de 2022.

Em declaração à imprensa, Rodrigo Pacheco disse que cabe à Justiça o “aprofundamento das investigações para a completa elucidação desses graves fatos.”

VEJA MAIS SOBRE A OPERAÇÃO TEMPUS VERITATIS:

A operação

window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

A operação foi batizada de “Tempus Veritatis” ? “hora da verdade”, em latim.

Ao todo, foram expedidos 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva. Segundo a PF, foram cumpridos mandados em Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e Distrito Federal.

As medidas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes.

Além de prisões e buscas, há 48 outras medidas cautelares, como proibição de contato entre os investigados, retenção de passaportes e suspensão dos cargos públicos.

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS