O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu abrir uma sessão nesta quarta-feira (13) para concluir a votação da PEC que cria benefícios sociais em ano eleitoral. A votação foi interrompida na noite de terça, após o sistema virtual e a internet da Casa apresentaram problemas.
Logo no início da discussão da PEC, ainda na noite de terça, começaram a surgir as falhas técnicas. Os deputados ? obrigados a registrar presença no Plenário, mas autorizados a votar remotamente por meio de um aplicativo ? não conseguiram acessar o sistema.
Lira suspendeu a sessão no momento em que Câmara ainda deveria votar a PEC em segundo turno. No primeiro turno, o texto foi aprovado.
Ainda na noite de terça, o presidente da Câmara pediu para a Polícia Federal investigar as causas das falhas no sistema da Casa. Uma apuração preliminar foi aberta pela PF.
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Oposição questiona a reabertura da sessão
A sessão de terça foi interrompida às 20h41. Na ocasião, havia o registro da presença de 481 deputados. Com a manutenção do painel, fica registrado o mesmo quórum para a votação desta quarta.
A oposição contesta a decisão de Lira e quer que o presidente da Casa determine um novo registro de presença de deputados.
A retomada dos trabalhos na Câmara ocorre em meio a questionamentos da oposição. Deputados do PT, Novo e PCdoB afirmaram que há um descumprimento do regimento da Câmara, porque Lira decidiu manter o quórum da votação da terça.
O regimento da Câmara afirma que o presidente poderá suspender a sessão por uma única vez, pelo prazo máximo de uma hora. Após esse período, a sessão é considerada encerrada.
Fonte G1 Brasília