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Argentinos vão às urnas para decidir os candidatos oficiais à presidência em outubro

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Os centros de votação abriram neste domingo (13) na Argentina para as primárias abertas e obrigatórias, que definirão os candidatos presidenciais que disputarão as eleições gerais de 22 de outubro.

As eleições começaram às 8h locais (mesmo horário em Brasília) e terminam às 18h. Os resultados são esperados para a partir das 22h.

O atual presidente do país, Alberto Fernandez, disse em abril que não irá se candidatar à reeleição.

Principais candidatos

Patrícia Bullrich e Horácio Larreta são os principais nomes da direita-conservadora.

Bullrich propõe remover rapidamente os controles de capital, cortar gastos para combater a inflação e reduzir os impostos sobre as exportações agrícolas, o principal motor econômico da Argentina.

Já Larreta promete a desregulamentação dos mercados e o equilíbrio do orçamento público, embora prefira uma abordagem mais gradual e liderada pelo diálogo para evitar desencadear mais crises econômicas.

A esquerda deve ser representada por Sérgio Massa.

O atual ministro da Economia, Massa, é o principal candidato de ‘unidade’ para o grupo Union por la Patria da coalizão peronista e o distante favorito para ganhar sua nomeação.

Massa representa a ala centrista do peronismo, a principal força política da Argentina por décadas, embora tenha uma relação mista com a poderosa ala esquerda da coalizão.

Massa é o candidato mais popular na maioria das pesquisas de opinião.

Entretanto, especialistas analisam que a crise econômica (116% de inflação) deixou muitos desiludidos com os principais partidos políticos, a coalizão governista peronista e a oposição conservadora Juntos pela Mudança.

Isso abre portas para uma possível vitória de um candidato libertário de extrema direita que vem crescendo nas pesquisas, Javier Milei.

Conhecido pelos cabelos despenteados e a típica jaqueta de couro, o economista de 52 anos propõe dolarizar a economia, fechar o banco central e erradicar vários ministérios para encolher o estado.

Fonte G1 Brasília

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