O goleiro foi o melhor jogador do Cuiabá na partida, o que revela a atuação abaixo. Participou com quatro defesas importantes e até interceptou um contra-ataque do adversário fora da área.

O zagueiro sofreu com os espaços cedidos pelo meio-campo auriverde. Se viu inúmeras vezes em situação de um contra um, mas poderia ter tido melhor atuação no jogo aéreo.

Assim como os companheiros de zaga, sofreu com os espaços cedidos ao time rival e viu a linha defensiva vulnerável durante todo o jogo. Teve bom número de cortes para afastar o perigo da área, mas não conseguiu conter o ímpeto ofensivo do Athletico.

Venceu grande parte dos duelos que disputou, mas se viu vulnerável grande parte do confronto. No um contra um, levou desvantagem tanto no jogo pelo chão quanto no posicionamento na bola aérea.

Perdeu a maioria dos duelos que disputou – três vencidos contra dez perdidos. Com pouca cobertura pelo setor, sofreu para acompanhar os atacantes que caíam pelo lado direito. No momento com a bola, não conseguiu dar amplitude e velocidade para a equipe progredir.

Ao lado de Sobral no meio-campo, teve dificuldades para proteger a entrelinha e a entrada da própria área. Em vários lances não conseguiu encaixar a marcação e cedeu muitos espaços entre a defesa e meio. Falhou em um dos gols do Athletico ao tentar sair jogando e perder a bola dentro da área.

Não apresentou a intensidade defensiva característica e também sofreu para conduzir o time ao ataque. Nos últimos jogos, atuou como volante construtor, mas diante do Athletico teve desempenho discreto com posse.

Entrou na etapa final, mas saiu lesionado e ficou apenas 15 minutos em campo.

Também teve poucos minutos para tentar alguma coisa no ataque. Com o time tendo dificuldades para construir, ficou isolado no comando do ataque.

Errou passe no meio-campo que resultou em um dos gols sofridos. Assim como os companheiros de zaga, não conseguiu ser efetivo em impedir a troca de passes e avanços ofensivos do adversário.

Praticamente não criou ofensivamente pelo lado direito e não realizou a cobertura para auxiliar Raylan nas progressões do adversário. Somou nove perdas de bola ao longo do jogo e nenhum drible certo.

Substituto de Derik Lacerda já na etapa final, também teve dificuldades para jogar com os problemas coletivos para construir ofensivamente. Ficou isolado no ataque e pouco participou.

Como de costume, brigou pela posse e foi referência para o time tentar manter a bola no setor ofensivo. Venceu grande parte dos duelos que disputou, tanto aéreos quanto pelo chão, mas deixou o campo sem nenhuma finalização devido à falta de criativiade.

Jogador com maior índice de acerto nos passes – 100%. Tentou cadenciar o ritmo, colocar a bola no chão e construir jogadas, mas parou na atuação abaixo coletivamente.

Teve liberdade para flutuar pelo setor ofensivo, caindo pela esquerda, na direita e atuando como meia centralizado. Apesar disso, também foi pouco efetivo na fase com bola.

Entrou na reta final no intuito de dar velocidade e amplitude pela direita, mas também foi pouco acionado. Além disso, teve apenas 38% de acerto no passe, com seis perdas de bola em 28 minutos em campo.

Viu o time sofrer três gols ainda com 30 minutos do primeiro tempo, mas não conseguiu mudar o panorama do jogo. Na etapa final, promoveu alterações, mas não mudou a maneira do time jogar. Fora de casa, o Cuiabá foi presa fácil para o Athletico. Sendo pressionado, a equipe apresentou poucas ideias ofensivas que pudessem surpreender o rival.