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Aumento do diesel vem num momento ruim para inflação, mas terá de ser feito, avaliam assessores presidenciais

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O aumento do diesel comunicado nesta segunda-feira (27) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela presidente da Petrobras, Magda Chambriard, vem num momento ruim para a inflação, mas terá de ser feito porque o combustível está há mais de um ano sem reajuste.

E o preço lá fora está mais alto do que aqui, com uma defasagem na casa de 11%.

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A avaliação é de assessores presidenciais, preocupados com as pressões inflacionárias neste início de ano principalmente na área de alimentos.

Diesel mais caro pode levar a um aumento de custo para produtos alimentícios porque a produção brasileira é transportada, em sua maioria, por rodovias. A informação do aumento do diesel foi publicada pelo blog da Ana Flor.

No ano passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial da inflação, ficou em 4,83%, também acima do teto da meta. Para combater a inflação, o Banco Central está num ciclo de aumento da taxa Selic, que nesta semana vai subir de 12,25% para 13,25% ao ano.

A equipe de Lula entende que Magda Chambriard tem feito um bom trabalho, evitando repassar a instabilidade do dólar diretamente para o preço dos combustíveis.

Agora, porém, isso não seria mais possível. A presidente da Petrobras tem sido cobrada por importadores de combustíveis pela demora em reajustar os preços. Eles lembram que o diesel teve seu último aumento em 2023. No caso da gasolina, o último reajuste foi há cerca de seis meses.

Nesta quarta-feira (29), o Conselho de Administração da Petrobras vai se reunir. Um dos pontos da pauta da reunião é a política de preços da estatal.

Os acionistas minoritários devem cobrar uma política mais realista para evitar prejuízos para o caixa da estatal, o que estaria gerando perda de faturamento para a empresa.

Segundo interlocutores da presidente da estatal, a equipe técnica está trabalhando com um aumento entre R$ 0,18 e R$ 0,24 no diesel.

No caso da gasolina e do gás de cozinha, ainda há um espaço para manter os preços no patamar atual.

Em relação ao diesel, o produto já estaria no piso mínimo para ficar sem reajuste. Daí a decisão da presidente da estatal comunicada ontem ao governo federal, acionista majoritário da Petrobras.

Fonte G1 Brasília

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