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“Não compraremos vacina da china”. “Não vou tomar a vacina”. “Se você virar um jacaré, é problema seu”. Essas foram algumas das declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro ao longo de seu mandato durante a pandemia de coronavírus.
Nesta quarta-feira (3), o ex-presidente deve prestar depoimento na Polícia Federal, em Brasília, após o ministro Alexandre de Moraes autorizar operação para investigação de um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.
Pela manhã, a Polícia Federal fez buscas na casa do ex-presidente, em Brasília. Os policiais também prenderam o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid Barbosa. Jair Bolsonaro não foi alvo de mandado de prisão
Relembre declarações do ex-presidente sobre a vacina contra Covid:
“Tudo será esclarecido ainda hoje. Não compraremos a vacina da China.”
Em outubro de 2020, Bolsonaro escreveu a mensagem em uma rede social ao responder uma seguidora que pediu a exoneração do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. “Bom dia presidente. Exonera Pazuelo urgente, ele está sendo cabo eleitoral do Doria. Ministro traíra”, escreveu a seguidora, referindo-se a João Doria (PSDB), governador do estado de São Paulo.
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Em dezembro de 2020, durante passagem por Porto Seguro, cidade do sul da Bahia, Bolsonaro afirmou que não tomaria a vacina.
“Alguns falam que estou dando péssimo exemplo. Ô, imbecil, ô idiota que está dizendo que sou péssimo exemplo, eu já tive o vírus. Eu já tenho anticorpo, pra que tomar vacina de novo?”
“E outra coisa que tem que ficar bem clara. Lá na Pfizer, está bem claro no contrato: nós não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um jacaré, é problema seu. Se você virar super-homem. Se nascer barba em alguma mulher ou algum homem começar a falar fino, eles não têm nada a ver com isso.”
“Ou o que é pior, mexer no sistema imunológico das pessoas. Como você pode obrigar alguém a tomar uma vacina que não se completou a terceira fase, ainda está na experimental?”
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Em um live realizada em outubro de 2021, Bolsonaro fez uma relação completamente falsa e absurda entre a vacina contra a Covid e a Aids.
“Relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados – quem são os totalmente vacinados? Aqueles que depois da segunda dose, né? Quinze dias depois.”
“Quinze dias após a segunda dose, totalmente vacinados – estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, muito mais rápido do que o previsto.”
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“Eu não vou tomar a vacina e ponto final. Se alguém acha que minha agenda está em risco, o problema é meu e ponto final.”
(Declaração de Bolsonaro em entrevista à Band, em dezembro de 2020).
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Em primeira manifestação pública de Bolsonaro após a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de aprovar o uso emergencial de duas vacinas (CoronaVac e de Oxford) contra a Covid-19 no Brasil, em janeiro de 2021.
“Está liberada a aplicação no Brasil. E a vacina é do Brasil, não é de nenhum governador não. É do Brasil”
“Pessoal, uma notícia. Apesar da vacina… Apesar não, né? A Anvisa aprovou. Não tem que discutir mais. Agora, havendo disponibilidade no mercado, a gente vai comprar e vai atrás de contratos que fizemos também que era para ter chegado a vacina aqui.”
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“[A vacina] ‘não está comprovada cientificamente’.”
Em janeiro de 2021, Bolsonaro fez declaração, contrariando o que disse a Anvisa e as provas obtidas por cientistas.
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Em dezembro de 2021, Bolsonaro chamou o passaporte vacinal de “coleira”.
“Tem uma briga agora sobre passaporte vacinal. Quem é favorável, não se esqueça: amanhã alguém pode impor algo para você, que você não seja favorável. E eu te pergunto, né? Quem tomou a vacina pode contrair o vírus? Pode e contrai. Pode transmitir? Sim, transmite. Pode morrer? Sim, pode. Como tem morrido muita gente.”
“Eu te pergunto, por que o passaporte vacinal? Que essa coleira que querem colocar no povo brasileiro. Eu prefiro morrer do que perder a minha liberdade.”
Fonte G1 Brasília