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Botelho sobre feminicídios: “Tem que ter prisão perpétua; se for o caso, pena de morte”

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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (União) defendeu penas mais duras para os casos de feminicídio. Durante sessão desta quarta-feira (16), o parlamentar apresentou moção de pesar pela morte da advogada Cristiane Castrillon, de 48 anos. Ela foi assassinada no último domingo (13) pelo ex-policial Almir Monteiro dos Reis. A vítima, foi asfixiada e abusada sexualmente pelo criminoso e abandonada dentro do próprio carro no Parque das Águas.

Botelho destacou que encaminhou também uma indicação para os deputados federais e senadores para aumentar penas nos casos de feminicídios. “Eu tenho percebido, como eu digo, sempre nesses casos, a pessoa fica pouco tempo preso. Seis anos, oito anos estão soltos. E como que pode ficar tão pouco tempo assim? Ele tem que ficar quarenta anos trancado lá dentro ou prisão perpétua, se fosse o caso, ou pena de morte. Eu defendo a pena de morte para esses casos, mas como aqui não tem pena de morte, pelo menos que as prisões sejam mais longas para servir como exemplo nesses casos”.

Botelho ponderou que a ALMT pretende criar um observatório para acompanhar de perto a situação da violência contra a mulher, buscando avaliar e propor medidas que contribuam para o combate a esse tipo de crime. Mas reforçou aos deputados federais e senadores, o pedido de leis mais duras.

“Nós não podemos legislar sobre isso, tenho certeza que se pudesse, essa Assembleia já tinha aprovado leis mais duras para essas pessoas covardes que continuam matando as mulheres”.

 

Fonte: Isso É Notícia

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