A suplente do senador Carlos Fávaro (PSD), Margareth Buzetti (PP), amenizou a preocupação da base aliada do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e garantiu que caso assuma a vaga de Fávaro no Senado, irá cumprir uma ‘atuação responsável’. À imprensa, a empresária ainda contou que avalia um convite do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, para ingressar no partido.
“Eu me encontrei informalmente em São Paulo com o Gilberto Kassab que me fez o convite e estou avaliando. Se eu for senadora, vou ter que ser Brasil, Mato Grosso, o setor produtivo, tudo que for bom para o país, eu posso ir junto com qualquer governo”, disse durante a entrega de maquinários feita pelo governador Mauro Mendes (União), a prefeitos na Arena Pantanal, na última quinta-feira (1).
Bolsonarista ferrenha, além de fazer campanha para o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), quando esteve senadora, Margareth sempre acompanhou as pautas do mandatário no Congresso Nacional.
Na ocasião, a progressista avaliou que ‘fez uma escolha’ ao apoiar Bolsonaro, mas que não fará ‘oposição por oposição’ ao atual governo eleito.
“Na eleição eu fiz uma opção, entendi que o melhor seria Bolsonaro, mas a gente também não pode ser oposição por oposição. Tem que ser responsável. Se o projeto é bom porque vou votar contra? Eu voto em projetos, não em pessoas ou partidos”, reiterou.
Fávaro na Agricultura
As articulações em torno de uma aliança com Buzetti ocorrem devido ao fato de que Fávaro tem seu nome cotado para assumir o Ministério da Agricultura durante o governo Lula. Acontece que, a preocupação principal do grupo de esquerda em deixar o ‘caminho livre’ para a empresária assumir a vaga no Senado é o possível entrave de pautas.
Em Mato Grosso, além de Fávaro, o nome do deputado federal Neri Geller (PP) é cotado para assumir a pasta.
Fonte: Isso É Notícia