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Caso Bruno e Dom: Fontes dizem que houve perseguição, tiros e que lancha ficou desgovernada

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Fontes que atuam na investigação sobre a morte do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips avaliam que, até agora, a versão mais plausível para os assassinatos é a de que Amarildo da Costa de Oliveira, o “Pelado”, perseguiu a lancha em que as duas vítimas estavam. Atiraram contra eles, o barco ficou desgovernado e acabou entrando na mata às margens do rio Itaquaí. Amarildo e mais um suspeito teriam ido então até o barco e terminado de executar Pereira e Phillips.

Essa avaliação foi feita após o depoimento de testemunhas e do próprio Amarildo, após preso. Ele, no entanto, afirma que não atirou contra o barco do indigenista e do jornalista, mas, sim, outra pessoa.

Amarildo alega que houve troca de tiros com Bruno Pereira e também afirma que um outro homem teria ajudado a queimar e a enterrar os corpos na mata. Teria sido usada uma espingarda calibre 16, mas a perícia ainda vai ter que atestar se de fato foi usada essa arma ? e se os corpos são mesmo de Bruno Pereira e Dom Phillips.

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Na quarta-feira (15), o superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Alexandre Fontes, afirmou que Amarildo da Costa Oliveira confessou ter assassinado Bruno e Dom. Restos mortais foram encontrados enterrados no local indicado por Amarildo.

O avião com os restos mortais deve chegar a Brasília na noite desta quinta-feira (16). A perícia deve começar a ser feita na sexta-feira e deve ficar pronta na próxima semana. Pela avaliação dos investigadores, será possível realizar um teste de DNA para a identificação dos restos mortais.

Fonte G1 Brasília

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