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Chiquinho Brazão e suplente já foram sócios em posto de combustíveis no Rio

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Sob risco de perder o mandato e preso sob suspeita de ter sido um dos mandantes da morte de Marielle Franco, o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) já foi sócio de seu provável suplente, Ricardo Abrão (União-RJ), na gestão de um posto de combustíveis no Rio.

A informação consta no relatório da Polícia Federal que serviu de base para a operação que prendeu Chiquinho, o irmão Domingos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa.

Ricardo Abrão é o primeiro suplente do União Brasil no Rio ? e já exerceu o mandato enquanto Daniela do Waguinho (União-RJ) ocupava o cargo de ministra do Turismo.

Ele só assume o mandato como deputado se o Conselho de Ética da Câmara e o plenário aprovarem a cassação de Brazão. O PSOL já protocolou o pedido, que ainda será analisado.

Segundo o relatório da PF, “o posto Parada 165 Ltda (CNPJ n.º 06.975.141/0001-06) foi constituído no ano de 2004 e, três anos depois, passa a ter em seu quadro societário Domingos Brazão, Alice Kroff, Manoel Brazão, Chiquinho Brazão e Ricardo Martins David, vulgo Ricardo Abraão [sic], sobrinho do líder de organização criminosa voltada à exploração de jogos de azar, Anísio Abraão David”.

As investigações do caso Marielle revelaram a ligação entre jogo do bicho, grupos de extermínio e milícias.

Atualmente, a empresa não existe mais, segundo a Receita Federal. A família Brazão tem como uma de suas principais atividades econômicas uma rede de postos de combustíveis.

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Postos favoritos da família

Em 2023, Chiquinho Brazão utilizou R$ 77.392,56 da chamada cota parlamentar ? verba que os deputados têm direito para o exercício do mandato ? para abastecer em um único estabelecimento: o Posto Leiroz em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.

Irmão dele, o deputado estadual Manoel Inácio Brazão ? que usa o nome político de Pedro Brazão ? gastou R$ 56.248,56 da verba parlamentar da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro em 2023 para abastecer no mesmo posto.

O Posto Leiroz tem como donos Albano Gonçalves Marinho e Albano Lemos da Silva.

Os dois são sócios de Chiquinho Brazão, Pedro Brazão e do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, Domingos Brazão ? também preso acusado de ser mandante da morte de Marielle ?, em outra empresa.

Mais uma vez, um posto de combustível.

Trata-se do Auto Posto 500 Tingui Ltda, localizado em Campo Grande, outro bairro da Zona Oeste do Rio ? região de atuação política da família Brazão.

Não conseguimos contato com os responsáveis pelos postos.

Fonte G1 Brasília

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