O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou nesta quarta-feira (29), do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, ações que permitam o barateamento de eletrodomésticos da chamada “linha branca” ? como geladeira, máquina de lavar e fogão.
O petista fez a cobrança durante evento no Palácio do Planalto em que o governo anunciou novas medidas de apoio ao Rio Grande do Sul em razão das fortes chuvas no estado.
“As pessoas precisam do dinheiro para comprar o mínimo necessário, para comprar uma roupa, para comprar um chinelo, para comprar um fogão, para comprar uma geladeira, e nós sabemos da dificuldade”, disse Lula.
“Eu já pedi para o Alckmin conversar com os companheiros que fabricam a linha branca para que, neste momento no Rio Grande do Sul, as pessoas levem em conta que a gente vai ter que oferecer produtos da mesma qualidade, mas mais baratos, para que o setor também possa dar contribuição como aconteceu com o setor da carne”, completou o petista.
No ano passado, antes da catástrofe gaúcha, Lula já havia sugerido a Alckmin, em uma solenidade no Palácio do Planalto, a ideia de reeditar ações que facilitaram compra de geladeiras e outros itens da linha branca.
Em 2009, durante o seu segundo mandato como presidente, Lula lançou um programa que reduziu o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre itens da linha branca.
Projeto no Congresso
Na semana passada, a Câmara aprovou um projeto que isenta microempreendedores e moradores de locais atingidos por desastres naturais de pagar o Imposto Sobre Produtos Industrializado (IPI) na compra de móveis e eletrodomésticos.
O texto ainda terá de ser analisado pelo Senado para ser enviado à sanção presidencial e entrar em vigor. A isenção vale apenas para artigos produzidos no Brasil e se aplicam a:
- fogões de cozinha;
- refrigeradores;
- máquinas de lavar roupa;
- tanquinhos;
- cadeiras e sofás;
- mesas e armários.
O texto é amplo e se estende a todos os municípios mencionados em decretos de emergência ou calamidade pública, ou seja, não se destinaria apenas às cidades gaúchas.
Fonte G1 Brasília