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Ciro Gomes diz que Bolsonaro está ‘manipulando’ fé das pessoas

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O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou nesta quinta-feira (18) que o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, está “manipulando” a fé das pessoas.

Ciro Gomes deu a declaração em uma entrevista coletiva em São Paulo, pouco antes de participar de sabatina organizada pela Associação Comercial de São Paulo (leia detalhes mais abaixo).

O colunista do g1 Valdo Cruz informou que a campanha de Bolsonaro tem a chamada “guerra santa” como estratégia, tentando atrair os votos de eleitores evangélicos.

“Bolsonaro manipulando a fé do povo, incitando esse fundamentalismo que acaba descambando para a violência e o genocídio”, declarou Ciro Gomes.

“E o Lula lança dizendo que o Bolsonaro usa Deus e Deus usa o Lula. Neste caso, Bolsonaro já ganhou. O que nós temos que dizer é: a liberdade religiosa é um valor que é o estado nacional ‘light’, tem que proteger e guardar, porque todas as vezes que os corruptos da política usaram a religiosidade, a fé legitima do nosso povo ou de qualquer nação, deu naquilo que nós conhecemos: regimes fundamentalistas violentos”, acrescentou o candidato.

Em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, Ciro Gomes tem dirigido as críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, e ao ex-presidente Lula, candidato do PT nas eleições deste ano.

Pesquisa Datafolha divulgada em julho mostrou Lula com 47% das intenções de voto, Bolsonaro com 29% e Ciro com 8%. Pesquisa Ipec divulgada nesta semana mostrou Lula com 44%, Bolsonaro com 32% e Ciro com 6%.

Críticas a antecessores

Durante a sabatina na Associação Comercial, Ciro Gomes também disse que os presidentes anteriores se aliaram com a “mesma gente” e que isso é “certeza do fracasso”.

Ciro citou o ex-deputado Roberto Jefferson, candidato do PTB à Presidência. Atualmente em prisão domiciliar, Jefferson foi condenado em 2012 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão e hoje se diz “fã” do presidente Jair Bolsonaro.

“O Roberto Jefferson, que fez um notável discurso de defesa do Collor, aparece no governo Lula protagonizando o escândalo do mensalão. Porque o Lula deu os Correios a ele para ele poder roubar. Agora surge como lugar-tenente do Bolsonaro, condenado. Eu não estou falando para falar mal de ninguém. Eu estou dando um exemplo pragmático de uma tese: esse modelo é a certeza do fracasso e da eternização aprofundada da crise”, disse Ciro.

“Collor governa com essa gente e é cassado. O Fernando Henrique governa com essa gente, não foi cassado, mas o PSDB perdeu a condição nacional de disputa. […] O Lula governa com essa gente e é preso. A Dilma governa com essa gente e é cassada. O Michel Temer governa com essa gente e é preso. E o Bolsonaro governa com essa mesma gente e está desmoralizado, esperneando com delírios golpistas, etc. Será que não está evidente que por este caminho a certeza do fracasso está dada? Só que a cada passo disso a crise vai se complexizando, se tornando mais grave. E o que está acontecendo nos seios do povo é a perda na crença na política, que é a linguagem da democracia”, acrescentou o candidato.

Para o candidato do PDT, o país precisa enxergar as eleições de outubro como um “plebiscito programático”, optando pelo candidato que apresente mais propostas para resolver os problemas da sociedade.

Fonte G1 Brasília

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