A informação de que Osmar Crivelatti, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), também passou a colaborar com as apurações da Polícia Federal tem impacto que vai além do que ele pode revelar, avaliam integrantes da corporação. O fato de mais um alvo das investigações ter decidido furar a blindagem ao ex-presidente abre uma espécie de “corrida por quem fala mais”, disse um agente ao blog.
A cúpula da PF, segundo ele, usa o cenário da “teoria dos jogos” para retratar como a entrada de Crivelatti no rol de colaboradores pode impactar outros personagens citados nos inquéritos que circundam o ex-presidente, como o das joias e o que apura a autoria intelectual dos atos do 8 de janeiro.
Segundo essa teoria, cada parte envolvida no caso passa a entender que seus interesses estão em conflito e decide rever estratégias no intuito de obter o maior benefício possível.
Fonte G1 Brasília