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Com demora na PEC, governo prepara folha extra para pagar Auxílio Brasil maior ainda em julho

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A proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria benefícios sociais em ano eleitoral tramita no Congresso mais devagar do que o governo gostaria. Com isso, o Palácio do Planalto planeja uma folha extra para pagar os R$ 200 adicionais do Auxílio Brasil, previstos na PEC, ainda em julho.

Além disso, o governo quer uma campanha publicitária para divulgar o novo valor do benefício, que, só até dezembro, passará de R$ 400 para R$ 600. As duas medidas visam garantir um impacto político mais rápido a favor do presidente Jair Bolsonaro no período pré-eleitoral.

O governo trabalhava para aprovar a PEC ainda em junho, para fazer o pagamento do novo valor do Auxílio Brasil já em julho, mas não teve sucesso. A expectativa é que a proposta seja aprovada entre esta quinta-feira (7) e a próxima terça-feira (12).

Como boa parte da folha do Auxílio Brasil já está pronta, com o valor de R$ 400, o governo corre para, assim que a PEC for promulgada pelo Legislativo, preparar a folha extra.


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Prejuízo para a campanha

Aliados do presidente avaliam que o novo valor do Auxílio Brasil demorou para ser proposto pelo governo, apesar de o Centrão defendê-lo desde o início do ano.

Com isso, o impacto para político para Bolsonaro pode não ser o esperado pela equipe de campanha da reeleição. Daí vem a decisão de buscar fazer uma folha extra do benefício e lançar uma campanha publicitária divulgando o novo valor para informar o eleitor da medida.

Além do Auxílio Brasil, o governo quer divulgar também e acelerar o pagamento do vale caminhoneiro, do vale taxista e do novo valor do vale gás. É o pacote de bondades articulado pelo Palácio do Planalto com seus aliados no Congresso para fazer o presidente Bolsonaro voltar a crescer nas pesquisas de intenção de voto.

Na estratégia da campanha de Bolsonaro, é importante que o presidente tire a diferença atual para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes do primeiro turno. Inicialmente, o comitê de campanha de Bolsonaro acreditava que, em junho, o presidente já estaria empatado com Lula, mas a previsão não se confirmou. Agora, a expectativa é que isso possa acontecer com o pacote de bondades e o início oficial da campanha.

Fonte G1 Brasília

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