REDES SOCIAIS

40°C

Construir PCH”s no Rio Cuiabá é decretar o fim do Pantanal, avalia Sérgio Ricardo

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

image

O presidente do Comitê Ambiental do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, afirmou nesta terça-feira (18), que a construção e instalação de Pequenas Centrais Hidrelétrica (PCH’s) no curso do Rio Cuiabá vão ocasionar o fim do Pantanal, reforçando a necessidade do tribunal intermediar o debate.

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou o projeto de lei nº 11.861/2022, que altera a Lei do Pantanal e proíbe a instalação de usinas  no Rio Cuiabá. No entanto, o governador Mauro Mendes (União Brasil), chegou a vetar de forma integral, mas a Casa de Leis derrubou o veto e a lei passou a valer, proibindo a instalação.

“Nós temos que ouvir cada município, fazer audiência pública e ouvir o cidadão que vive ao longo dos mais de 800 quilômetros que tem o Rio Cuiabá e qual é o impacto para ele, porque vimos o que ocorreu na Usina de Manso. Onde estão aqueles que foram desalojados quando alagou o Manso? Nós precisamos saber o impacto ambiental disso, enfrentar essa discussão e saber o porquê de hidrelétrica em vez de energia solar”, ressaltou.

Para Sérgio Ricardo, construir usinas hidrelétricas no Rio Cuiabá é se preparar para o fim do Pantanal. “Não adianta querer imaginar que isso não vai acontecer, vai acontecer sim. Como já acontece como consequência da Usina de Manso”. 

O conselheiro reiterou os benefícios na adoção de energia solar, especialmente em um estado como Mato Grosso. Nesse contexto, ressaltou que o Tribunal de Contas dá o exemplo a outras instituições públicas, ao anunciar a implantação de um sistema de energia solar.

“Eu sou conselheiro e sou um cidadão mato-grossense, cidadão cuiabano, moro nas margens do Rio Cuiabá, nas margens do Pantanal. Então, eu questiono, para que usina no Rio Cuiabá? Se fossemos fazer usina fotovoltaica, usina solar, em vez de colocar seis usinas no Rio Cuiabá, quantos hectares nós necessitaríamos para colocar as placas solares e produzirmos a mesma coisa”, questionou.

A fala foi realizada durante a abertura da Semana de Conscientização à Eficiência Energética do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT). (Com informações da Assessoria)

 

Fonte: Isso É Notícia

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS