REDES SOCIAIS

23°C

Contrariado com a Câmara, presidente do Senado evita negociar PL da Dosimetria e trava tramitação

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

Contrariado com a Câmara dos Deputados, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), evita negociar com a Casa vizinha o PL da Dosimetria.

Com isso, o relator do projeto, o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), reconheceu que não dá para prever prazo para nem apresentação de um texto, quem dirá quando irá a votação.

O impasse surge por dois motivos:

??1. Alcolumbre não gostou de a cúpula da Câmara ter alterado o acordo que previa a tramitação do projeto começando pelo Senado e não pela Câmara.

Vale destacar que, começando pela Câmara, a palavra final é dos deputados, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem mais apoio.

??2. Um grupo de senadores, comandados por Renan Calheiros, Otto Alencar e Omar Aziz, já prometeu barrar a aprovação de um projeto com anistia para Bolsonaro ou que venha com uma redução elevada da pena do ex-presidente.

?Vamos dar ao PL da dosimetria o mesmo destino da PEC da Blindagem?, afirmou o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Os articuladores da proposta na Câmara dos Deputados reconhecem a dificuldade para votar o texto, principalmente diante da insistência do PL em votar uma anistia.

?Do jeito que está, o projeto não irá avançar de jeito nenhum?, admitiu um interlocutor do presidente da Câmara. E ele, Hugo Motta (Republicanos-PB), quer abraçar a pauta positiva, como a isenção do IR, e fugir de temas polêmicos que possam desgastá-lo ainda mais.

Segundo esses interlocutores, Motta avalia que já deu a sua conta de desgaste para pagar o apoio do PL na sua eleição.

O próprio senador Ciro Nogueira (PP-PI) admitiu em entrevista ao Estúdio i que não há votos no Senado para aprovar uma anistia e que é preciso focar na votação do PL da dosimetria.

Só que o PL, fechado com Bolsonaro, insiste na votação de um projeto de anistia ampla, geral e irrestrita. Um aliado do ex-presidente alerta, porém, que a cada dia o projeto vai perdendo força no Congresso.

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS