Os criminosos alvos da operação que prendeu, na manhã desta quarta-feira (22), pelo menos nove suspeitos de integrar uma facção criminosa que planejou a morte de agentes públicos e autoridades, usavam o codinome “Tóquio” para se referir ao senador Sérgio Moro (União Brasil-PR).
Segundo o blog apurou, os criminosos usavam outros códigos de países como o México, por exemplo, para se referir aos alvos. Eles pegavam o nome dos alvos e criavam esses códigos para não esquecer. Não há ligação direta nos codinomes.
A Operação Sequaz cumpre 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão nos estados de São Paulo, Paraná, Rondônia, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul. De acordo com apuração do g1 Campinas e da EPTV, afiliada da TV Globo, a maior parte dos alvos está na região de Campinas.
Dos nove presos, seis foram detidos na região de Campinas após a execução de mandados de prisão, além de um homem preso em flagrante com documento falso. Outras duas pessoas foram presas em Guarujá (SP) e São Paulo.
A família de Moro já estava sendo monitorada desde janeiro pelos suspeitos de planejar matar e sequestrar autoridades, segundo o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), de Presidente Prudente, interior de São Paulo.
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Outro alvo dos criminosos era o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que desde o começo dos anos 2000 investiga o PCC, facção que atua dentro e fora dos presídios brasileiros e fora do país. Gakiya vive há mais de dez anos sob escolta policial, 24 horas por dia, por conta das ameaças de morte recorrentes que recebe.
O promotor teria alertado, por telefone, o procurador de Justiça de São Paulo Mário Sarrubo, que estava em viagem ao Tocantins, sobre Moro estar sendo monitorado. Sarrubo, então, alertou Moro e a cúpula da Polícia Federal.
Fonte G1 Brasília