No dia 1º de janeiro de 2025, Cuiabá será administrada por Abílio Brunini, um político cuja ascensão ao poder foi marcada mais por espetáculos de grosseria e demagogia do que por propostas sólidas. Durante sua trajetória como vereador e deputado federal, Abílio construiu sua popularidade em cima de vídeos que, embora polêmicos, careciam de substância para debater os verdadeiros problemas da capital. Agora, eleito prefeito, carrega consigo o peso de liderar uma cidade que precisa de gestão responsável, mas que corre o risco de ser prejudicada pela imaturidade e pela política rasa que o levou ao cargo.
Abílio não chegou ao poder sozinho. Foi sustentado por uma aliança que envolve nomes como Faissal, Paulo Kalil, Diego Guimarães, Mauro Mendes, Fábio Garcia, Dilemário, Michele Alencar, Maysa Leão e Balbinotti. Essa coalizão, que deveria representar maturidade e compromisso com Cuiabá, escolheu ignorar as consequências de colocar no comando da cidade um político que priorizou o sensacionalismo à responsabilidade. Não há desculpa para o apoio a um projeto político baseado em ataques e teatralidade, pois a capital de Mato Grosso não pode se dar ao luxo de retroceder na saúde, educação, mobilidade e desenvolvimento urbano.
Os próximos quatro anos serão decisivos para comprovar o impacto dessa escolha . Cuiabá pode pagar caro pela falta de seriedade desses políticos que, em vez de priorizarem o bem coletivo, colocaram seus interesses eleitorais acima de tudo. A sociedade cuiabana precisa estar alerta: aqueles que ajudaram Abílio a chegar ao poder são tão responsáveis quanto ele por tudo de ruim ou de bom que essa gestão venha a causar. O peso das urnas exige respeito, mas jamais silêncio diante da incompetência e da irresponsabilidade.
