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De uma geração à outra: ligação familiar é o elo entre Neymar e Rodrygo com Mato Grosso

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Prováveis titulares da Seleção Brasileira na partida contra a Venezuela, nesta quinta-feira, os atacantes Neymar e Rodrygo vão jogar pela primeira vez na Arena Pantanal, em Cuiabá. No entanto, a relação da dupla com Mato Grosso é mais antiga do que parece.

Durante a infância, o camisa 10 chegou a morar em Várzea Grande, na região metropolitana da capital mato-grossense. Seu pai, Neymar, atuou e foi campeão estadual com o Operário em 1997. Também camisa 10, o “Neymar Pai” foi decisivo na semifinal daquele ano, com direito a gol na semifinal.

– Ganhamos (a semifinal, contra o Cáceres) com gol do Neymar, 1 a 0. Ele foi de suma importância nessa semifinal, para o Operário e para a decisão do campeonato. Se não fosse ele, não estaríamos na decisão – disse Saturnino José da Costa, historiador e ferrenho torcedor operariano.

Neymar Júnior tinha só 5 anos de idade à época, mas já queria ser jogador de futebol. Antigo presidente do Operário, Maninho de Barros foi responsável pela contratação de Neymar, mas não tinha noção do que se tornaria o pequeno garoto.

– Não imaginava, dava um trabalho na hora dos treinos (risos). Geraldo (Malaquias, massagista do Operário na década de 1990) sempre brincava com ele. Se eu soubesse, iria falar: “venha cá, menininho, seu empresário tá aqui” – brincou o ex-dirigente.

A ligação de Rodrygo com o estado do Centro-Oeste é um pouco diferente. Eric Góes, pai do camisa 11 da Seleção, defendeu o Cuiabá em 2016. O ex-lateral-direito decidiu se aposentar no Dourado naquela mesma temporada para cuidar exclusivamente da carreira do filho, que despontava como revelação do Santos.

– Foi o último clube dele. É a lembrança mais recente que eu tenho. Eu não tive a oportunidade de ir pra Cuiabá pra vê-lo jogar, mas eu lembro que a gente sempre se falava, sempre via os vídeos depois dos jogos. Então, como foi o último clube dele, tenho bem fresco na memória – disse Rodrygo.

Eric era titular e capitão do Cuiabá. Ficou apenas um semestre no clube e disputou Campeonato Mato-grossense e Copa Verde. Agora, retorna à Arena Pantanal sete anos depois para acompanhar os passos do sucessor.

– Fico muito feliz em poder vê-lo jogar num campo em que fiz gol. Voltar aqui é uma mistura de sentimentos. A decisão de me aposentar foi porque o Rodrygo começou tudo muito cedo. Ele começa a vida profissional com 16 anos. A gente ficava muito distante, porque ele jogava na base do Santos e já era convocado para a Seleção Brasileira de base.

– Quando falei para ele, até me surpreendi, pois achei que ele iria querer que eu jogasse mais. Mas ele disse que foi a melhor informação que eu poderia ter dado a ele. Ali foi um dividor de águas.

O Brasil recebe a Venezuela na noite desta quinta, às 21h30 (de Brasília), na Arena Pantanal, pela terceira rodadas das Eliminatórias para a Copa do Mundo 2026. A Seleção Brasileira é líder do torneio, com seis pontos em duas rodadas.

Fonte GE Esportes

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