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Deputado Cattani Desmoraliza Mauro Mendes e o Acusa de “Malandragem” por Abraçar Lula e Depois Subir no Palanque de Bolsonaro

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Em um pronunciamento incisivo, o deputado estadual Gilberto Cattani desferiu duras críticas ao governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, acusando-o de distorcer os fatos sobre a expropriação de terras ligadas a desmatamento ilegal e queimadas criminosas. Com uma argumentação articulada e repleta de referências jurídicas e políticas, Cattani expôs aquilo que chamou de “mentiras” do governador e denunciou o uso político da pauta ambiental para atacar produtores rurais e reforçar uma agenda de interesses pequenos.

O deputado não poupou Mendes e o acusou diretamente de agir com “malandragem” ao tentar desviar o foco da responsabilidade estatal, jogando a culpa sobre o parlamento. “Vamos parar com mentira e malandragem, governador”, afirmou Cattani, antes de ironizar a incoerência ideológica do chefe do Executivo: “Até que acho que malandragem é chamar o Lula de estadista e depois ir atrás do Bolsonaro.”

A crítica não se limitou à retórica. Cattani apontou que o verdadeiro problema está na falta de confiança nos laudos da SEMA, que muitas vezes transformam erros técnicos ou procedimentos administrativos em crimes ambientais graves. Nessa lógica, pequenos produtores que cometem deslizes mínimos são duramente punidos, inclusive com a perda de suas terras, enquanto grandes infratores, como um caso citado de desmatamento de 85 mil hectares, continuam recorrendo e se beneficiando das brechas legais. “Esse cidadão jogou veneno em 85 mil hectares e está se saindo por cima. Enquanto isso, o pequeno que perdeu um trator queimado não tem a mesma sorte”, pontuou.

O parlamentar desmascarou ainda uma das maiores distorções propagadas nas redes: a de que ele teria pedido ao STF a expropriação imediata de terras. Segundo ele, isso jamais ocorreu, e quem dissemina essa narrativa está deliberadamente mentindo. Em sua fala, ele destacou que o próprio governador assinou documentos que permitem a perda de propriedade em casos decididos administrativamente, sem que haja decisão judicial definitiva — o que, na prática, coloca em risco qualquer produtor autuado.

Cattani também alertou sobre uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em trâmite no STF, relatada por Flávio Dino, que pode equiparar infrações ambientais ao tráfico de drogas em termos de perda de propriedade. “O produtor rural honesto pode ser tratado como plantador de maconha. Essa é a lógica que está sendo construída.”

A fala do deputado vai além de uma disputa local: ela expõe as contradições de uma gestão que, segundo ele, tenta se equilibrar entre discursos antagônicos, ora abraçando Lula, ora subindo no palanque bolsonarista em Copacabana para defender anistia a golpistas. “Esse tipo de incoerência política tem nome: malandragem”, disse.

Ao final, Cattani reforçou seu compromisso com os 98% de produtores mato-grossenses que atuam de forma legal e honesta, prometendo continuar vigilante contra qualquer medida que coloque em risco o direito à propriedade privada. Sua fala ressoa como uma denúncia moral e política contra a instrumentalização do meio ambiente como arma de perseguição ideológica e econômica.

Em tempos de confusão institucional e discursos camaleônicos, o deputado Gilberto Cattani escolheu uma posição clara: a de enfrentar a hipocrisia — mesmo que ela venha do topo do Executivo estadual.

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