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Deyverson comemora fim da seca pelo Cuiabá e relata experiência espiritual: “Tenho dom da cura”

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Herói do Cuiabá na vitória sobre o Cruzeiro, Deyverson encerrou seu maior jejum de gols com a camisa auriverde. Após oito partidas, o atacante voltou a balançar as redes e já igualou a marca da temporada passada, com seis tentos em 16 jogos.

Em entrevista exclusiva ao ge, o camisa 16 comemorou o fim da seca pelo Dourado e relacionou o momento ao retorno do técnico António Oliveira, quem ele considera como um “padrasto”.

– Eu estava passando pelo deserto, numa seca, numa sede, um calor de poder fazer o primeiro gol. Tive o retorno de um grande padrasto, falo que ele (António) é meu padrasto porque meu pai é o Felipão, quem eu tenho grande carinho, tenho liberdade, ele que me pediu no Cuiabá, então fiquei muito feliz com o retorno. Não que com o Ivo eu não tinha, mas ele era novo aqui, demorou para assimilar que o Cuiabá luta contra tudo e contra todos. Já o António conhece a casa e alguns jogadores.

– Isso ficou bem nítido no jogo contra o Cruzeiro, que a gente ganhou com um gol meu, mas eu sempre deixo em pauta que não é o Deyverson que ganha o jogo, é o Cuiabá. Eu fiz o gol, é gostoso, mas não podemos esquecer que pra chegar até o Deyverson, tem que passar pelo pé de todo mundo.

Conhecida por uma culinária local com diversidade de peixes, Cuiabá possui uma lenda: aquele que comer cabeça de Pacu está fadado a ficar na cidade para sempre. Com contrato até 2024, Deyverson brincou com a tradição e comentou sobre a possibilidade de renovação com o clube.

– Sabe que tudo gera polêmica, tudo gera resenha no vestiário, o pessoal vai ficar zoando, vai falar de cabeça de pacu. Mas em respeito a todos os cuiabanos, aos torcedores do Dourado e todos do clube, se for pra ficar aqui, se for da vontade de Deus e do nosso presidente… pô, não podemos esquecer nosso presidente (o vice do clube, Cristiano Dresch). Vai que a gente fica (na Série A) de novo (risos). Se tiver que comer a cabeça do pacu pra ficar, a gente arrisca.

O centroavante costuma dedicar seus gols e vitórias à família, como fez contra o Cruzeiro. Ele falou sobre a relação com a esposa e as filhas e ainda relatou ter passado por uma experiência espiritual junto de sua companheira.

– Abaixo de Deus, está minha mulher. Ela me faz todos os dias querer dar meu melhor. Eu não tinha isso em mim, sempre queria fazer pelos outros e nunca por mim. Então sempre vou exaltar o nome da minha esposa e das minhas filhas, são tudo pra mim, a Alice a Angelina e a Kauany. Elas me ensinaram o que é ser homem também.

– Eu e minha esposa temos até um capítulo bonito nesses últimos dias. Temos uma amiga que está com um câncer raro e está passando por um processo bastante difícil. Fomos no hospital visitá-la e levamos um óleo ungido que nosso pastor nos deu. Estou seguindo os caminhos do Senhor e logo logo vou entrar nas águas para me batizar. Tive o prazer de passar óleo ungido e orar pela minha amiga. Fomos por volta das 13h, ela estava entubada, e às 15h ela saiu da entubação. O pastor me ligou e disse que Deus tinha me dado o dom da cura. Eu que sou pecador, sou falho, Deus ter me dado esse dom, fico muito feliz. Ela está no quarto, está se recuperando. Se me perguntarem um desejo que tenho no coração, é que todas as pessoas com câncer sejam curadas.

Deyverson tem nova chance de emplacar boa sequência pelo Cuiabá neste sábado, em confronto contra o Coritiba. As equipes se enfrentam às 17h30 (de MT), na Arena Pantanal, pela 8ª rodada do Brasileirão – os ingressos seguem à venda.

Fonte GE Esportes

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