O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, tem suas raízes em lutas históricas por melhores condições de trabalho, direitos políticos e igualdade de gênero. A data remonta ao início do século XX, quando mulheres em diversos países começaram a se organizar por direitos básicos, como o voto, a redução da jornada de trabalho e melhores salários. Um dos marcos foi a greve das trabalhadoras têxteis em Nova York, em 1908, e, posteriormente, a oficialização da data pela ONU, em 1975.
Hoje, olhando para trás, percebemos inúmeras conquistas.
Apesar dos desafios persistentes, como a desigualdade salarial entre homens e mulheres e os alarmantes índices de violência de gênero, não podemos ignorar os avanços alcançados. O combate ao feminicídio, por exemplo, tem ganhado mais força com legislações que buscam punir com mais rigor os agressores.
Entretanto, ainda vivemos um paradoxo: ao mesmo tempo em que mulheres ocupam posições de destaque e promovem transformações na sociedade, muitas continuam sendo vítimas de violência e opressão.
Diante dessa realidade, é fundamental que estejamos unidas, apoiando umas às outras para que nenhuma mulher se sinta sozinha ao enfrentar desafios. O 8 de março não é apenas uma celebração, mas também um lembrete de que a luta continua.
Precisamos seguir avançando para que, no futuro, possamos comemorar esta data com menos sensação de impotência e cada vez mais conquistas.
Por tudo que já conseguimos e por tudo que ainda vamos conquistar: feliz Dia da Mulher! Que dias melhores venham para todas nós.
Professora: Débora Marques Vilar
Professora Mestre em Educação