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Diretor-geral da PRF diz que morte de Genivaldo foi ‘traumática’ e pede desculpas à família

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O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Antônio Fernando Oliveira, pediu nesta quinta-feira (25) desculpas à família de Genivaldo Santos, morto por policiais rodoviários há um ano durante abordagem em Sergipe.

Genivaldo, que tinha 38 anos e sofria de esquizofrenia, morreu asfixiado depois que os policiais detonaram uma bomba de gás lacrimogêneo dentro do porta-malas da viatura onde ele era mantido trancado. O caso aconteceu em 25 de maio de 2022, em Umbaúba (SE), e ganhou repercussão internacional.

A perícia feita pela Polícia Federal indicou que os gases causaram um colapso nos pulmões de Genivaldo. Os três policiais envolvidos no caso, William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento, estão presos desde outubro passado.

?O fato é traumático para a instituição. O fato é mais traumático ainda para a família. Por isso eu externei a minha consternação, a minha solidariedade à família. E fiz o pedido formal de desculpa à família. É um evento que nós não queremos ver se repetir?, disse Oliveira a jornalistas.

O diretor-geral da PRF falou após um evento em que foi anunciado um plano para que policiais rodoviários federais passem a utilizar câmeras em seus uniformes durante o trabalho.

Na visão de Oliveira, o uso de câmeras vai ajudar a evitar casos de violência nas abordagens policiais. O projeto, porém, ainda está em fase de estudos. A licitação para a compra dos equipamentos está prevista para abril de 2024.


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Medidas

O diretor-geral da PRF apontou que, nos últimos meses, foram adotadas outras medidas com o objetivo de evitar novos casos de violência em abordagens, entre elas a criação de uma Coordenação-geral de Direitos Humanos dentro da instituição.

Outra medida foi o retorno da disciplina de direitos humanos no curso de formação dos policiais rodoviários federais.

Ainda sobre o caso Genivaldo, Oliveira disse crer que os três policiais envolvidos no caso ?estavam com o nível de estresse alterado? devido ao assassinato de dois colegas, no Ceará, poucos dias antes.

?Eles [policiais] não estavam numa condição normal de atuação, os nossos manuais não preconizam aquela atuação, naquele formato. Então, muito provavelmente eles estavam com nível de estresse alterado por conta do evento pregresso [morte dos dois colegas no Ceará]?, disse Oliveira.

O secretário de Acesso à Justiça do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, disse que o governo mantém conversas com a família de Genivaldo para definir o pagamento de uma indenização.

Fonte G1 Brasília

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