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Dom e Bruno: Após críticas à nota da PF sobre mandante, investigação se reposiciona

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A nota em que a Polícia Federal afirma que a investigação do crime contra Bruno Pereira e Dom Phillips não aponta para um mandante provocou fortes críticas dentro e fora da corporação, além de uma onda de cobrança por respostas a lacunas ainda em abertas na investigação.

“As investigações também apontam que os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito. Por fim, [o comitê de crise] esclarece que, com o avanço das diligências, novas prisões poderão ocorrer”, dizia a nota da PF publicada na sexta-feira (17).

Chamou atenção de integrantes da própria Polícia Federal, nos bastidores, a posição categórica da nota, ainda no início da investigação – o que foi definida por policiais federais ouvidos pelo blog como ?precipitada?, ?resposta a pressões devido à repercussão ? e ?erro de comunicação?.

A avaliação é a de que a PF não costuma dar resposta conclusiva em tão pouco tempo e que não precisava ter se posicionado dessa forma antes de todas as linhas de investigação se esgotarem e de todas as pendências serem sanadas.

Por exemplo: ainda não foram interrogados, segundo fontes da própria corporação, agentes políticos com quem Bruno Pereira deveria se encontrar no dia em que sumiu. Também faltam explicações para a defesa dos assassinos ter sido feita, num primeiro momento, por procuradores das cidades de Atalaia do Norte e de Benjamin Constant.

Nas palavras de um delegado, ?essa história tem que ser contada no inquérito, e o seu relatório tem que ser convincente e ter lastro?.

Diante desse quadro, a PF deve ouvir agentes políticos nesta semana e também pode promover acareações entre criminosos para esclarecer informações contraditórias.

Mandante

Investigadores da PF procurados pelo blog admitem nos bastidores que, sim, existe a possibilidade de ter um mandante – apesar de descartada na nota. Por ora, o que há são criminosos presos mantendo a versão de que não agiram a mando de ninguém – mas policiais apuram a existência de alguma liderança envolvida no crime.

Entre as linhas investigadas, segundo o blog apurou, está a de um mandante se beneficiar da pesca ilegal, comprando peixe ilegal e financiando pescadores que exercem a atividade.

A outra linha envolve um traficante conhecido como Colombia, que compra pescado ilegal de criminosos pescadores da região. Segundo essa linha, Pelado – o primeiro suspeito preso e o único que confessou envolvimento no crime – devia dinheiro para o traficante e, pressionado por suas dívidas, teria se vingado e assassinado o indigenista, que combatia os criminosos daquela região.

No caso de Colombia, a polícia suspeita se tratar de um homem chamado Rubens Villar Coelho que, segundo apurações, teria documentos falsos com nascimento no Brasil – mas, na verdade, trata-se de um peruano.

A PF também apura um esquema de documentos falsos concedidos por cartório e agentes públicos brasileiros a colombianos e peruanos que participam de crimes como o tráfico na região. Além de garantir os documentos, também garantem acesso a benefícios sociais.

A investigação também quer saber onde estão as armas do crime. Na versão dos condenados, foram jogadas no rio, mas a polícia segue em busca delas.

Fonte G1 Brasília

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