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Edna diz que novos pedidos de cassação são ?2° round da violência de gênero?

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Fred Moraes

Única News

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Após tomar conhecimento das novas duas denúncias levadas à Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, ainda pelo mesmo motivo que causou sua cassação do cargo de vereadora – recuperado após decisão judicial -, Edna Sampaio (PT) usou as redes sociais para se manifestar sobre os pedidos.

As novas acusações foram protocoladas por Juliano Rafael Teixeira Enamoto e Marcos Antônio da Silva Lara, alegando o uso inadequado da verba indenizatória pela vereadora.

Parece que, do ano passado para cá, vamos viver o segundo ‘round’ da violência política de gênero nesta Casa, lamentavelmente (…). Ano passado foi uma tormenta, foi terrível para mim. Vocês podem imaginar, a perseguição chegou a um nível quase insuportável, mas este ano estamos aqui firmes e fortes e vamos enfrentar o que tivermos que enfrentar“, disse Edna.

Até a gravação do vídeo, que foi publicado na quarta-feira (28), Edna havia dito que não tinha recebido a comunicação oficial dos pedidos. Porém, garantiu que não iria “desistir” mediante as “intimidações”.

Não temos conhecimento do seu conteúdo. Quero pedir o apoio e a solidariedade. Estou focada em exercer plenamente o mandato para o qual fui eleita. Estou muito tranquila, apesar de obviamente chateada porque há um planejamento do meu mandato“, destacou.

O PEDIDO

A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Cuiabá recebeu oficialmente, na terça-feira (27), os dois pedidos de investigação movidos contra a vereadora Edna Sampaio (PT), sob a acusação de apropriação indébita da Verba Indenizatória (VI) de sua ex-chefe de gabinete, Laura Abreu, no ano de 2022. As denúncias foram protocoladas por dois munícipes, identificados como Juliano Rafael Teixeira e Marcos Antônio da Silva Lara.

A Comissão de Ética, que é composta pelos vereadores Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), Kássio Coelho (PTB) e Wilson Kero-Kero (Podemos), acolheu os pedidos e levará os respectivos processos ao presidente da Casa, vereador Chico 2000 (PL), para ser aprovado ou rejeitado.

No ano passado, a petista foi alvo de um processo disciplinar dentro da Comissão de Ética, após ser denunciada por um site de Cuiabá por movimentar cerca de R$ 20 mil reais oriundos da V.I da então chefe de gabinete, Laura Abreu. A servidora passou durante quatro meses o monte de R$ 5 mil reais para uma conta bancária da petista, que em sua defesa afirmou ser totalmente destinado aos custos do mandato.Na época, a Comissão de Ética votou favoravelmente pela cassação do mandato da vereadora. Em 11 de outubro, com 24 votos a Câmara decidiu pela perca do mandato da petista, em seu lugar entrou o suplente Robinson Cireia (PT).

Mas a vereadora conseguiu retornar ao cargo por meio de um mandado de segurança, concedido pelo juiz Agamenon Alcântara Moreno, que apontava decadência de prazo, cerceamento de defesa, atropelamento do rito processual e vícios na condução do Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

Fonte: Isso É Notícia

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