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O vereador Dilemário Alencar (Podemos) criticou as alegações feitas pela colega de parlamento, vereadora Edna Sampaio (PT), acusada de quebra de decoro parlamentar por supostamente usar indevidamente o recurso de uma das verbas indenizatórias. Para o parlamentar, Sampaio utiliza diversas estratégias para tumultuar os trabalhos da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal, paralisar as investigações.
Além de criticar o posicionamento da petista, Dilemário contou que Edna está recusando receber o aviso de notificação da sessão extraordinária desta quarta-feira (11), onde será lido o relatório do processo disciplinar, e demonstra ausência de sua inocência.
“Eu tenho acompanhado os trabalhos da comissão e posso dizer que não passa de outra estratégia a decisão da vereadora e do seu advogado em recusarem a receber o aviso de notificação sobre a realização de sessão que será realizada na quarta-feira (11), às 9 horas, onde está na pauta a votação do processo ético por ato incompatível com o decoro parlamentar em desfavor da parlamentar. A Edna sabe que as provas contra ela são contundentes. Por isso, tumultua o processo com a esperança de conseguir uma decisão judicial que paralise os trabalhos da comissão”, disse o vereador Dilemário na tribuna da Casa de Leis do município.
Dilemário relembrou que desde o primeiro processo disciplinar instaurado contra a petista, foram ofertadas prazos extras para realizar sua defesa e derrubam seu discurso de ritos ilegais cometidos pela comissão.
“Agora a vereadora está usando a narrativa de que o prazo de 90 dias do processo administrativo disciplinar já venceu. Entretanto, a vereadora sabe que não venceu, pois o processo foi suspenso judicialmente por 36 dias, fazendo que os 90 dias vença no próximo dia 17 de outubro”, explicou o vereador.
A vereadora Edna Sampaio responde a processo administrativo disciplinar na Comissão de Ética da Câmara Municipal após ser acusada de se apropriar das verbas indenizatórias de sua ex-chefe de gabinete, Laura Abreu. No total, Edna recebeu R$ 20 mil em uma conta corrente que pertence a ela. Em oitiva da Comissão de Ética, Laura disse que todos os meses o marido da vereadora ligava para ela cobrando o depósito dos valores da verba indenizatória.
Fonte: Isso É Notícia
