Edna sugere mudanças nos horários de atendimento de escolas e estabelecimentos

@media only screen and (max-width: 767px) {
.img-wrapper {
margin-bottom: 5px;
}

.content-title {
margin-bottom: 10px;
}
}

Na manhã dessa terça-feira (26), durante sessão ordinária, a vereadora Edna Sampaio (PT) voltou a criticar a falta de ação por parte do Executivo diante da situação de emergência climática mundial. A petista relembrou que Cuiabá está sendo a cidade mais quente do planeta e que a capital deixa arborização e o controle da poluição dos córregos, que são essenciais para esta a redução da crise.

Edna cobrou também a falta de medidas de enfrentamento pontuais, como a instalação de condicionadores de ar em todas as salas de aula e mudanças nos horários de funcionamento dos estabelecimentos.

“Não é possível que tudo o que está acontecendo não nos mova para pensar: será que as escolas precisam funcionar no mesmo horário? Será que a cidade tem que ser construída da mesma forma que vem sendo construída?”, destacou a petista.

Edna criticou a falta de alinhamento entre as sucessivas gestões que passaram pela capital e a situação de emergência climática crescente em todo o planeta, citando como exemplo, historicamente, a destruição do córrego da Prainha. 

“Em que momento vamos pensar no que fazer, no médio e longo prazo, para conter essa tragédia que estamos vivendo? Uma tragédia anunciada, que vai levar e já está levando à extinção de muitas espécies. Os cientistas dizem que estamos diante da sexta extinção em massa no planeta Terra”, salientou.

Para a parlamentar, a omissão, a não discussão e a não formulação de políticas está levando ao aumento da desigualdade social e dos problemas de saúde mental, que se agravam nas altas temperaturas. “O que está acontecendo com o Planeta põe em risco a existência da vida humana e estamos tratando isso como se não fosse nada. Ainda somos regidos e governados por quem acha que o marco temporal das terras indígenas precisa ser discutido. Estamos falando do direito dos povos indígenas de preservar a terra. Graças a eles, o Brasil não é hoje um deserto”, alertou.