Após a vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense, na noite deste domingo (21), pela 27ª rodada da Série B, na Arena Pantanal, o técnico Eduardo Barros destacou a evolução defensiva do Cuiabá e projetou os últimos 11 jogos do Brasileiro. Em coletiva, o treinador foi direto ao apontar o que considera fundamental para que a equipe conquiste o objetivo do acesso: manter a solidez defensiva e contar com o apoio massivo da torcida.
? Foi mais um jogo em que a nossa equipe se portou muito bem defensivamente. Para que nossas pretensões na competição se concretizem, precisamos reduzir a quantidade de gols sofridos. Esse é um indicador muito importante para nós. Se mantivermos essa solidez e continuarmos produzindo ofensivamente como temos feito, a expectativa para o que vem pela frente é muito positiva ? afirmou Barros.
Apelo à torcida: “Precisamos dobrar o público”
Aproveitando o desabafo do presidente Cristiano Dresch após o jogo, Eduardo Barros fez um apelo para que o torcedor cuiabano se mobilize na reta final. O Cuiabá ainda tem seis partidas a disputar na Arena Pantanal, e o técnico acredita que a presença nas arquibancadas pode ser decisiva.
? A presença do torcedor é fundamental. Nas seis finais que temos em casa, se o torcedor comparecer em bom número, será o nosso 12º jogador. Se conseguirmos dobrar o público, depois triplicar, entraremos ainda mais fortalecidos para cada uma dessas batalhas ? declarou.
O treinador reforçou que a mobilização fora de campo pode fazer diferença no momento em que a Série B entra na fase mais decisiva.
? É agora que precisamos de todos juntos, dentro e fora de campo ? completou.
Adaptação tática diante de um jogo “truncado”
Sobre a atuação contra a Chapecoense, Barros destacou as dificuldades que o time enfrentou diante de uma equipe que optou por se defender com linhas compactas. O treinador reconheceu que o Cuiabá não conseguiu impor sua velocidade e criatividade como em outros jogos.
O treinador ressaltou que esse tipo de situação exigirá mais trabalho nos treinos, já que adversários tendem a repetir a estratégia contra o Cuiabá nas próximas rodadas.
? Foi um jogo muito difícil, como todos da Série B. A Chapecoense se fechou bem, baixou as linhas e dificultou nossa penetração. Produzimos menos do que eu gostaria. Precisávamos circular a bola mais rápido e finalizar mais pelas laterais. Sabíamos que o gol viria de uma bola parada, cruzamento ou chute de média distância ? foi assim que aconteceu ? explicou.
? Quando o adversário fecha o centro com todos os jogadores atrás da linha da bola, precisamos encontrar outros caminhos. É algo que passa por movimentação, velocidade e eficiência nas jogadas pelas pontas e nas bolas paradas ? analisou.
Com o discurso firme, o técnico não apenas analisou o desempenho em campo, mas também jogou a responsabilidade na arquibancada, transformando o acesso em um objetivo coletivo entre elenco, comissão técnica e torcida.
Fonte GE Esportes