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?Ele também passou por isso, sabe o que é?, afirma Edna sobre Abílio

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Após a cassação de seu mandato na Câmara de Cuiabá nesta quarta-feira (11), Edna Sampaio (PT) respondeu as afirmações do deputado federal Abílio Brunini (PL-MT), que disse à jornalistas acreditar no retorno dela ao parlamento cuiabano.

Em entrevista, Edna disse que Abílio sabe bem como ela se sente, afirmando ainda que foi cassada por interesses políticos. “Ele passou por isso, ele sabe o que é”.

ENTENDA O CASO: Abílio acredita em retorno de Edna à Câmara por erros do legislativo municipal

O deputado federal e ex-vereador por Cuiabá apontou que o rito do processo de cassação de Edna não foi seguido, e por isso a Justiça pode acabar anulando o processo, assim como aconteceu com ele.

Abílio teve o mandato cassado em 2020 no mesmo plenário. Ele citou que o processo contra Edna foi feito apenas com base no regimento interno da Casa de Leis, que não sobressai à Lei Federal.

Além disso, Brunini apontou que outro erro da Câmara de Cuiabá aconteceu na abertura do processo de cassação de Edna, aberto pela própria Comissão de Ética do parlamento, quando na verdade, três vereadores deveriam ter sido sorteados, para à partir daí, realizar a abertura do processo, com base no parecer. Outro ponto é o fato do processo ter extrapolado os 90 dias.

Abilio Brunini

O deputado federal Aabílio Brunini (PL-MT).

“Ele passou por isso, ele sabe o que é isso, sabe como é a Câmara [de Cuiabá], não afã de defenestrar seus adversários, que o prefeito [Emanuel Pinheiro, do MDB] considera que devem ser defenestrados, faça todo tipo de atrocidade”, disse Edna sobre os apontamentos de Abílio.

Edna e Abílio são de partidos que se opõem no cenário nacional, PT e PL. Todavia, ela acredita que, assim como o deputado federal, foi perseguida dentro da Casa, classificando ainda que a Câmara de Cuiabá é um “puxadinho” da Prefeitura, eatos como estes são típicos.

“Eles acham que tudo é político. Então ‘eu posso tirar e colocar quem eu quiser, porque eu tenho maioria’. Nós não vivemos uma tirania da maioria, nós vivemos uma democracia e na democracia todos têm direito a existir, a viver, a ocupar os espaços”.

Mesmo concordando com Abílio no quesito retorno à Camara de Cuiabá, Sampaio afirmou que foi perseguida por integrantes da extrema-direita dentro do parlamento da capital, devido às pautas que defendeu.

“O que a extrema-direita gosta de fazer? Mentira, fake news e golpear direitos das minorias, pessoas LGBT, mulheres, negros, ao ponto de defenderem que um relacionamento entre uma pessoa de 40 anos e uma de 14 é um relacionamento normal, […] ao ponto de querer proibir as pessoas de se associarem livremente a partir dos seus afetos, proibindo uma coisa que é impensável do ponto de vista constitucional”, concluiu.

Fonte: Isso É Notícia

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