No dia 3 de julho, Rodriguinho ganhava uma nova função no Cuiabá, que voltou a dá-lo sequência no time titular. Desde o duelo contra o Avaí, o meia passou a atuar como “falso 9”, mas não tem correspondido como esperado e vê vaga na escalação inicial ameaçada.
O camisa 10 vive longo jejum com a camisa auriverde: não marca há mais de três meses. A última vez que balançou as redes foi em 30 de abril, pela longínqua quarta rodada do Campeonato Brasileiro, no empate em 1 a 1 contra o Atlético-GO, na Arena Pantanal.
Já são sete jogos desde que assumiu o comando de ataque do Dourado, todos como titular, e nenhum gol marcado. Neste período, Rodriguinho deu 17 finalizações, sem obter êxito. Nem a maior proximidade com o gol adversário foi capaz de fazê-lo encerrar a seca.
A chegada de Deyverson, somada aos números negativos, deve empurrar o meia de volta para o banco de reservas. É difícil até mesmo imaginar Rodriguinho atuando na criação, sua função de origem, já que o técnico António Oliveira tem preferência por compor seu meio-campo com uma trinca de volantes.
Rodriguinho segue como artilheiro do Cuiabá na temporada, com 11 gols marcados, mas nem isso deve mantê-lo no time. Afinal, Deyverson foi contratado com status de titular e possível solução para o ataque auriverde, pior da Série A, com apenas 14 tentos em 21 rodadas.
Além disso, Rodriguinho foi substituído no intervalo da derrota para o Fluminense por dores na lombar e será reavaliado pelo DM. Na próxima rodada, contra o Juventude, ele deve ser mantido como titular, mas o novo contratado será relacionado e pode fazer sua estreia. Depois disso, cabe ao treinador português encontrar a equipe ideal.
Fonte GE Esportes