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Em meio à fritura, Jean Paul Prates falta a reuniões da Petrobras nesta sexta

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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, faltou às reuniões da diretoria executiva e do Conselho de Administração da companhia, realizadas nesta sexta-feira (5), segundo apurou o g1.

Como presidente da companhia, Prates comanda a diretoria executiva e tem uma cadeira no Conselho de Administração ? colegiado que toma as decisões estratégicas da Petrobras.

A permanência de Prates no cargo é incerta. O presidente da Petrobras passa por um processo de fritura junto ao Palácio do Planalto, patrocinada pelos ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa.

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As rusgas se intensificaram depois que Prates se absteve da votação do Conselho de Administração da Petrobras que determinou a retenção dos R$ 43,9 bilhões que seriam distribuídos aos acionistas como dividendos extraordinários.

Nesta sexta-feira (5), o Conselho de Administração da Petrobras se reuniu novamente para discutir a saúde financeira da companhia e abrir caminho para a distribuição dos dividendos retidos em maio.

Quando votou pelo represamento dos dividendos, os indicados do governo no conselho da Petrobras justificaram a decisão por uma necessidade manter o dinheiro em caixa para conseguir condições melhores de financiamento para os projetos de investimento, reduzindo o nível de risco.

Mas o que são os dividendos?

Os dividendos são uma parcela do lucro da empresa que é repartida entre os acionistas. Já os dividendos extraordinários são aqueles pagos além do mínimo obrigatório. Ou seja, a empresa não tem que pagá-los necessariamente.

No entanto, nos últimos anos, a Petrobras fez a distribuição dessa parcela do lucro. Em março, o represamento dos dividendos pegou os acionistas de surpresa e reduziu o valor de mercado da estatal.

Mas a crise de Prates com o Planalto vem na esteira da abstenção nessa votação, contrariando indicação do governo. Na ocasião, o presidente da Petrobras chegou a propor a distribuição parcial, mas foi voto vencido.

Fonte G1 Brasília

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