A vereadora Michelly Alencar (União), criticou o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), a quem disse que deveria ter vergonha pela inaptidão como gestor da capital, principalmente, em relação à Saúde Pública, que está “um caos” e cujos serviços não são prestados à população.
A Secretaria de Saúde de Cuiabá chegou a sofrer intervenção determinada pelo Tribunal de Justiça, no final de dezembro de 2022, após pedido do Ministério Público do Estado, que apontou atrasos no pagamento de fornecedores e falhas nas escalas de médicos em unidades de saúde, entre outras irregularidades. A medida, no entanto, foi revogada temporariamente pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
“O prefeito Emanuel Pinheiro deveria ter vergonha de ter passado por essa intervenção, mas ao invés disso, tenta esconder a sua inaptidão como gestor da nossa capital. Ele deveria era trabalhar para melhorar a saúde, porque o que todos veem, inclusive o Ministério Público, é o caos, faltam medicamentos, médicos e as pessoas estão morrendo com esse atendimento péssimo que ele oferece”, disparou Michelly.
Ela ainda fez questão de destacar que a atual gestão do Governo de Mato Grosso tem cumprido rigorosamente com os repasses para a saúde de Cuiabá. Entre os anos de 2019 a 2022, o Estado repassou mais de R$ 550 milhões para os serviços de saúde pactuados.
“O prefeito alega que existe uma dívida do Estado de 2016, 2017 e 2018 no valor de R$ 32 milhões. Mas, a dívida de restos a pagar do município é de R$ 356 milhões, como apontou a intervenção. E, durante os quatro anos da primeira gestão do governador Mauro mais de meio milhão de reais foram repassados para a prefeitura. Cuiabá nunca recebeu tantos recursos do Estado e a Saúde só piora. Onde estão esses recursos?”, questionou a vereadora.
“Ele coloca a culpa de sua má gestão em todos: servidores, governo do estado, terceirizados, mas enquanto não assumir seus erros e sua responsabilidade, o caos na saúde não vai mudar, a situação só vai piorar, e a população vai continuar sofrendo”, completou Michelly.
Fonte: Isso É Notícia