REDES SOCIAIS

30°C

Emanuel pede inspeção do TCU em obras do VLT e questiona porque Mendes ?mudou de opinião?

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

image

Emanuel mostra vídeo de Mauro Mendes (UB) defendendo obras do VLT quando era prefeito de Cuiabá

A recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que suspendeu as obras do BRT (em português, ônibus rápido no trânsito) reacendeu as discussões sobre a troca do modal. Nesta terça-feira (10), em suas redes sociais, o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que pediu à Corte de Contas uma visita técnica para fiscalizar as obras do VLT e questionou o motivo do governador Mauro Mendes (UB) trocar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Emanuel mostrou um vídeo de quando Mauro foi prefeito de Cuiabá, entre 2012 a 2016, em que defendia a continuidade das obras do VLT, tendo em vista o alto custo da obra – cerca de R$ 1 bilhão. Recentemente, o chefe do Palácio Paiaguás classificou a decisão do TCU contra o BRT como “indução ao erro” por parte da prefeitura. A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) deve ajuizar um recurso contra

“Por que como governador Mauro Mendes mudou de opinião? […] Nós que andamos de carro estamos decidindo o destino de milhões de pessoas que andam de BRT ou VLT, se Deus quiser, sem dar o direito dessas pessoas opinarem. É difícil, faço isso com o maior respeito, não estou provocando, não estou pensando em eleição, estou sendo coerente à bandeira que defendo há sete, oito anos, há 10 anos, porque eu era deputado estadual na época. É o melhor para a população e vou lutar até o fim”, declarou.

Pinheiro classificou a declaração de Mendes de que o TCU teria sido induzido ao erro como “falta de respeito” com o órgão, destacando trechos da decisão do ministro Aroldo Cedraz. O principal argumento do chefe do Paiaguás é de que não existem vínculos federais em relação à obra, já que o financiamento junto à Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 560 milhões, foi quitado em dezembro do ano passado.

Entretanto, o prefeito ressaltou que a jurisprudência da Corte assegura que mesmo quando o recurso é quitado, o Estado não está liberado de ser alvo do controle externo do TCU. “[O ministro] entendeu que deveria suspender agora porque ficou preocupado com as provas que Cuiabá colocou no processo e se deixasse as obras seguirem, poderia ser um prejuízo irreversível para Cuiabá”.

“Já orientei a nossa Procuradoria-Geral do Município, que está me acompanhando nesse processo desde lá de trás, […] para que se debruçassem sobre esse processo porque está na hora de Cuiabá pedir, como manda o regimento interno do TCU, uma inspeção in loco de ministros e técnicos aqui nas obras do VLT de Cuiabá e Várzea Grande. Eles vão ficar horrorizados. Uma coisa é você decidir com processo na sua mesa, laudas, papel, faz parte. Agora, graças a Deus, os órgãos de controle tem inspeção in loco pela equipe técnica”, enfatizou.

Ainda não existe uma previsão se o pedido de Emanuel deve ser aceito junto à Corte de Contas. Atualmente, existem cerca de 40 vagões parados do VLT, além das obras, que chegaram a ter início em Cuiabá e Várzea Grande.

Fonte: Isso É Notícia

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS