O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), disse nesta quinta-feira (20) que fará o que for necessário para conseguir ‘o que Cuiabá tem de direito’, incluindo, fazer “as pazes” com o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União).
Segundo o chefe da Alencastro, para ele, sua relação pessoal com Mendes não faz a menor diferença, no entanto, ele enfrenta ‘todas as consequências’ pela população cuiabana.
“Eu não tenho preocupação sobre a minha relação pessoal ou não, com o governador, isso não faz a menor diferença, o que eu quero é que mude a relação por Cuiabá, eu viro bicho quando mexem com Cuiabá, então eu enfrento até as últimas consequências para exigir o que Cuiabá tem direito”, disse.
Na ocasião, Emanuel citou que única coisa que ele quer é que Mauro efetue os repasses destinados para Cuiabá que são enviado do Governo Federal. O ‘congelamento’ dinheiro para Cuiabá já foi motivo de muitos conflitos entre os gestores.
“Eu só quero isso, que ele cumpra com os compromissos com a população cuiabana, ele não, o Governo do Estado, porque o Governo Federal continua ajudando Cuiabá, então só dele repassar o que é de direito para a nossa Capital, é tudo o que eu quero”, reiterou.
Fim da Guerra
Nas últimas semanas, os gestores estão caminhando para ‘selar de vez’ a paz entre o Governo do Estado e a Capital.
A iniciativa partiu de Emanuel logo após o 1° turno das eleições deste ano, onde aproveitou em sua live semanal para parabenizar o governador por sua reeleição.
Logo em seguida, o filho de Emanuel, o deputado federal Emanuelzinho (MDB), se colocou à disposição para intermediar a conversa entre os políticos.
Na avaliação do deputado, é importante que a relação de “paz” entre os gestores seja estabelecida única e exclusivamente pela população mato-grossense, no entanto, sabe que a possibilidade vai depender da maturidade “política e humana” de ambas as partes.
“A relação institucional pacífico com o Estado é importante para que Cuiabá possa avançar […] eu continuo mantendo essa bandeira branca para que a gente possa pensar na população mato-grossense nos próximos 4 anos, mas isso vai depender muito da maturidade política e humana do governador e do prefeito, eles são homens que possuem experiência na vida pública, alguns mandatos e devem dar esse gesto para população”, avaliou.
Fonte: Isso É Notícia