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Equipe de Lula classifica fala de Maduro de ‘provocação desrespeitosa’; presidente do TSE reitera que eleições no Brasil são auditadas

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O governo brasileiro não reagiu oficialmente às declarações do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, mas nos bastidores as classifica de uma ?provocação desrespeitosa? dirigidas a um aliado.

Maduro aconselhou Lula a tomar chá de camomila se ele está assustado com suas declarações, de que, se não ganhar, haverá um ?banho de sangue? na Venezuela.

Maduro não só alfinetou Lula, mas também a Justiça Eleitoral brasileira, ao afirmar que as eleições no Brasil não são auditadas.

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Em resposta ao presidente venezuelano, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, reiterou que ?as urnas e as eleições brasileiras são auditadas, desde o início do seu processo até o seu final?, acrescentando que nunca foram ?comprovados quaisquer tipos de fraudes e erros? e que a ?Justiça Eleitoral brasileira é confiável e pode contar confiança da população?.

O TSE vai enviar dois servidores seniores, com experiência na gestão das eleições brasileiras, para atuarem nos grupos de observadores internacionais.

Os dois vão acompanhar todo o processo eleitoral venezuelano e checar se houve algum tipo de cerceamento a eleitores e se as urnas foram lacradas ou não. O relatório deles será divulgado assim que eles retornarem ao Brasil.

No Palácio do Planalto, a eleição na Venezuela está pondo em alerta o governo brasileiro. Ela está marcada para o próximo domingo (28) e Nicolás Maduro, que busca nova reeleição, não dá sinais claros de que irá aceitar um resultado que não seja sua vitória.

Nesta terça (23), o governo encarou como uma “provocação desrespeitosa” a resposta de Maduro a Lula, dizendo que quem se assustar com suas declarações deveria tomar chá de camomila.

Maduro afirmou que haverá um banho de sangue na Venezuela se ele não vencer, o que fez o presidente Lula afirmar que estava assustado com o posicionamento do colega venezuelano.

A declaração foi mal-recebida, dentro da avaliação de que o presidente brasileiro sempre teve uma posição de aliado de Maduro.

Lula tem conversado com sua equipe, principalmente na área de inteligência e das Forças Armadas, para se preparar para o pior, apesar de esperar que tudo ocorra com tranquilidade. O

receio da equipe de Lula é que a Venezuela entre em convulsão social se Maduro for derrotado e tentar dar um golpe, o que deve provocar uma nova onda de fuga de venezuelanos em direção ao Brasil, criando um cenário de caos num país que tem uma grande fronteira com o nosso o Brasil.

Fonte G1 Brasília

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