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Escândalo do MEC: relembre as frases de Bolsonaro sobre as investigações relacionadas ao ex-ministro Milton Ribeiro

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As denúncias de que pastores estariam atuando como intermediários na liberação de recursos do Ministério da Educação completaram três meses nesta semana.

O caso, conhecido como o escândalo do MEC, levou à demissão do então ministro Milton Ribeiro, em março, e à prisão dele no último dia 22 e dos pastores denunciados. Todos já foram soltos, por ordem judicial.

Ao longo desses três meses, o presidente Jair Bolsonaro se manifestou algumas vezes sobre as denúncias. Primeiro, quando surgiram as suspeitas, disse que colocava a ?cara no fogo? por Ribeiro. Depois, ao comentar a prisão do ex-ministro, o presidente disse: ?Ele responda pelos atos dele.?

Em março deste ano, se tornou conhecida a gravação de uma reunião do então ministro da Educação com prefeitos na qual Milton Ribeiro disse que priorizava o repasse de recursos do MEC a municípios indicados por pastores e que a medida atendia a uma ordem de Bolsonaro.

Em seguida, Ribeiro negou. Disse que não priorizava municípios indicados por pastores e negou que Bolsonaro tivesse feito algum pedido nesse sentido. A polêmica levou à demissão de Ribeiro.

Nesta semana, o ex-ministro e os pastores suspeitos de envolvimento no caso foram presos por ordem do juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal de Brasília. Para Borelli, soltos, os investigados poderiam interferir nas provas.

Um dia depois, o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), com sede em Brasília, mandou soltá-los, entendendo que as chamadas medidas cautelares seriam mais adequadas porque Ribeiro não exerce mais o cargo de ministro.

As frases de Bolsonaro

Relembre abaixo as declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre o escândalo do MEC:

24 de março

Dois dias após a gravação de Milton Ribeiro sobre os pastores ter se tornado conhecida, Bolsonaro declarou, ao fazer uma transmissão ao vivo em uma rede social, que colocava a ?cara no fogo? por Milton Ribeiro:

“O Milton, coisa rara de eu falar aqui. Eu boto minha cara no fogo pelo Milton, minha cara toda no fogo pelo Milton. Estão fazendo uma covardia com ele”, declarou Bolsonaro.

22 de junho

No dia em que a Polícia Federal cumpriu o mandado de prisão de Milton Ribeiro, Bolsonaro disse que o ex-ministro deve responder pelos atos dele.

“Isso aqui, se tem prisão, é Polícia Federal, é sinal de que a Polícia Federal está agindo. Ele responda pelos atos dele. Peço a Deus que não tenha problema nenhum. Mas, se tem algum problema, a PF está agindo, está investigando, é um sinal que eu não interfiro na PF, porque isso aí vai respingar em mim, obviamente”, afirmou Bolsonaro.

23 de junho

Um dia após a prisão de Ribeiro (mesmo dia em que o ex-ministro foi solto), Bolsonaro voltou a falar do assunto em uma transmissão ao vivo em rede social. Defendeu Milton Ribeiro, mas disse que exagerou ao dizer que colocava a ?cara no fogo? pelo ex-ministro.

“Falei que botava a cara no fogo. Exagerei. Mas boto a mão no fogo pelo Milton”, declarou Bolsonaro. “Continuo acreditando no Milton. Se aparecer alguma coisa, responda pelos seus atos”, completou.

Ainda na transmissão ao vivo, Bolsonaro também disse avaliar que as denúncias envolvendo o escândalo do MEC tratam de tráfico de influência, não de corrupção.

?Continuo acreditando no Milton. Se aparecer alguma coisa, responda pelos seus atos. E assim é em nosso governo. Você pode ver: não foi corrupção, da forma que a gente está acostumado a ver em governos anteriores. ?Ah, o cara fez uma obra superfaturada?, ?comprou material e não recebeu?, ?superfaturou?. Nada disso. Foi história de fazer tráfico de influência. É comum?, declarou.

Fonte G1 Brasília

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